A Planned Parenthood é a maior rede de clínicas de abortos nos Estados Unidos, e está sendo alvo de uma denúncia de apologia à prostituição infantil. Um vídeo da organização pró-vida Live Action mostrou uma funcionária da clínica oferencendo meios para burlar as regras de aborto em menores de 14 anos de idade.
A Live Action divulgou um relatório chamado “Ajudando os abusadores: Cobertura do abuso sexual infantil por parte da Planned Parenthood”, com dados sobre o envolvimento direto da entidade em casos de adolescentes que engravidam por conta da prostituição. No passado, a Planned Parenthood já havia sido denunciada por negociar órgãos de bebês abortados no mercado negro.
Um dos vídeos mostra investigadores disfarçados de cafetões buscando informações sobre como proceder em caso de gestações das meninas de 14 anos ou menos. A gravação, feita em 2011, mostra como a clínica de abortos acoberta o abuso sexual infantil visando o lucro.
Segundo informações do portal The Christian Post, em casos de menores de idade que se prostituíram ou que foram abusadas, os funcionários da Planned Parenthood afirmaram que poderiam realizar os abortos sem o consentimento dos pais dessas meninas. A Live Action alega que a investigação secreta de tráfico sexual descobriu que oito funcionários diferentes em sete instalações diferentes e em diferentes estados “demonstraram disposição em ajudar os cafetões das meninas”.
Paralelamente, uma investigação estatutária de violação da organização encontrou oito instalações da Planned Parenthood em seis estados diferentes que estavam dispostas a encobrir o abuso sexual de menores.
No vídeo sobre o tráfico sexual, funcionários de várias unidades da Planned Parenthood foram questionados sobre como poderiam fazer um aborto em meninas menores de idade que trabalhavam para eles. Em todos os casos – incluindo o do vídeo abaixo – os investigadores afirmaram explicitamente aos funcionários da clínica que atuavam no ramo do “trabalho sexual” e que tinham meninas que trabalhavam para eles, com idades entre os 14 e 15 anos.
“Menores são sempre aceitas sem o consentimento dos pais. Só que você precisa tomar cuidado. Se são menores de idade, somos obrigados… se ficarmos sabendo de algo… temos que reportar sendo de 14 anos ou mais jovem. Quando fazem 15 anos há mais flexibilidade. Desde que elas mintam, dizendo ‘ah, 15, 16 anos’, mas não digam que têm 14, e desde que a diferença de idade não seja muita. A gente se faz de idiota”, afirmou uma das funcionárias gravada na investigação.
A essa altura, o investigador disfarçado ainda pergunta sobre a possibilidade de fazer o aborto em uma menina de 14 anos ou menos, e a funcionária oferece um procedimento criminoso fora das instalações da clínica: “Se tiverem 14 anos ou menos, mande-as para esse lugar se precisarem abortar”, disse ela, depois de anotar um endereço em uma folha de papel.
Assista: