Acesse o site oficial do filme em www.salvarumavida.com.br
O filme aborda suicídio, depressão, autoflagelação, isolamento, gravidez e outros assuntos trabalhados normalmente por assistentes sociais em prol de jovens e adolescentes. Mas fica a seguinte pergunta: o filme mesmo com tom sério, porém inspirador e com conteúdo cristão, conseguirá chamar a atenção de adolescentes e do público em geral?
Jim Britt, em uma entrevista a uma instituição norte-americana fala sobre as razões para não deixar de assistir “Para Salvar Uma Vida”, e a sua opinião quanto aos assistentes sociais. Além disso, o roteirista nos enviou uma cópia do filme para revisão desses especialistas, e, dentro de alguns dias, sairá o parecer dos assistentes sociais sobre o filme “Para Salvar Uma Vida”.
Jim, poderia falar um pouco sobre você, por favor?
Sou especializado em cinema por uma Universidade localizada em La Mirada, Calif. No verão, antes de meu último ano de faculdade, fui convidado a trabalhar com alunos de segundo grau numa igreja. Naquele verão trabalhei 80 horas por semana e adorei tudo aquilo. Terminei a minha especialização, sabendo que trabalharia em tempo integral no ministério jovem e dedicando a minha vida aos adolescentes. Mais ou menos três anos atrás me procuraram com a ideia de escrever esse roteiro e foi tão bom, pois usaria a minha faculdade para algo realmente útil. Muitas das histórias no filme são baseadas na vida real dos alunos com os quais eu trabalhei e os desafios que eles enfrentaram.
O que lhe impulsionou a escrever o livro “Para Salvar Uma Vida”? No seu trabalho como ministro de jovens, você vê uma boa quantidade de adolescentes lidando com os assuntos que você incluiu no livro?
Antes de mais nada, o livro veio depois do filme. O que me fez escrever o roteiro foi a grande possibilidade de estar dia a dia conversando ao menos com um jovem sobre os seus problemas. A história realmente veio para levar esperança a jovens e adolescentes feridos, e, também, para transformá-los em mensageiros da esperança. O meu desejo é passar a mensagem aos feridos e solitários. Nós podemos salvar vidas. Praticamente tudo abordado no roteiro/livro eu vejo acontecendo na vida de jovens e adolescentes com quem eu trabalho.
A maioria dos filmes classificados como de adolescentes são filmes de ação, comédia ou terror. Eles também costumam ser sexualmente instigantes. Como você acha que os adolescentes irão reagir ao filme “Para Salvar Uma Vida”? Será que vai ser muito sério?
Você tem razão, não existem muitos dramas voltados para o público adolescente. Eu acho que é por isso que os adolescentes já responderam a esse filme de forma tão positiva. O filme não esclarece a dor deles, mas lida com ela de forma autêntica. Acho que subestimamos demais os adolescentes, mas esse filme verdadeiramente crê numa geração capaz de mudar o mundo, dando a esta geração o ímpeto para passar adiante a mensagem ajudadora. Nunca realmente nos fixamos à ideia de apenas fazer um filme (isso é difícil demais), mas procuramos contar bem uma história, buscando um novo mover. Acredito que o sucesso desse filme não irá se basear somente nos números de bilheteria, mas sim no número de vidas salvas e de feridos e solitários tocados.
Você vem originalmente de um ambiente calcado na fé. O filme coloca a fé como única solução para os assuntos com os quais os jovens lidam?
Uma das coisas que tantas pessoas têm gostado no nosso filme é que ele não tenta impor nada. “Para Salvar Uma Vida” é realmente a história de um aluno que passa a viver uma vida muito além do que apenas sucesso e popularidade, mas o verdadeiro significado da vida.
Os assistentes sociais ajudam os jovens a lidar com muitos assuntos em suas abordagens no filme. Eu também conheço alguns assistentes sociais que administram programas para ajudar os jovens a construir sua autoestima e fazer a transição para uma vida adulta saudável. Como você se sente a respeito do papel dos assistentes sociais na vida dos jovens, especialmente os assistentes sociais nas escolas?
Acho que ao invés de se fazer séries com atores e atrizes, deveríamos fazê-las com pessoas que trabalham com os jovens. Com base na minha experiência com os assistentes sociais locais, vejo que estão entre as pessoas mais trabalhadoras, carinhosas e dedicadas que já conheci. Como educador, eu considero os assistentes sociais como parceiros com quem me uno para ajudar a próxima geração. Na semana passada, fui a uma reunião com dois assistentes sociais para ajudar um aluno com dificuldades em meu grupo jovem. Fiquei muito surpreso e espero que esse filme seja incrivelmente inspirador, e lembre a esses profissionais o quanto é importante o trabalho deles. Todos nós precisamos trabalhar em equipe para trazer esperança a nossos semelhantes.
Qual foi o orçamento de “Para Salvar Uma Vida”? O que consideraria como uma abrangência bem-sucedida do filme para você?
Os produtores gastaram mais do que eles inicialmente previram. Eu sei muito bem disso. Quanto às exibições, o grupo cinematográfico pensa que o orçamento foi muito maior do que foi na verdade. Uma abrangência bem-sucedida para nós seria fazer todo jovem e adolescente assistir o nosso filme. Esperamos que milhares de vidas possam ser salvas, que o número de jovens e adolescentes feridos emocionalmente seja diminuído em todo o país, e que centenas de milhares em toda a parte comecem a ir à escola, à igreja, sabendo da virtude desta verdade, de que um ato de bondade com qualquer colega possa literalmente salvar uma vida.
Em quais outros projetos você está trabalhando? Mais algum filme voltado aos jovens?
Sim, claro. Não posso falar muito sobre o próximo projeto, somente que o nosso próximo filme impulsionará os jovens a achar uma casa para cada criança de rua na África. Estou tão empolgado com isso que é até difícil pegar no sono à noite. Tenha um ótimo dia. Me comunique se houver qualquer coisa que eu possa fazer para ajudar.
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