O lateral esquerdo Cortez concedeu uma entrevista recentemente e falou sobre as bençãos que enxerga em sua trajetória como jogador de futebol.
Atualmente defendendo o Grêmio, o carioca Cortez tem passagens por clubes como Botafogo e São Paulo. Aos seis anos de idade perdeu a mãe e foi criado por uma família vizinha. Para se sustentar, trabalhou como vendedor de hot-dog e despachante, antes de conquistar a oportunidade como jogador de futebol.
“Eu sempre acreditei que Deus esteve comigo, me ajudando a superar a perda que eu sofri, as dificuldades que eu enfrentei. Não foi fácil perder minha mãe aos 6 anos e trabalhar duro, mas eu sempre tive um foco. Como eu sempre digo, o propósito permanece maior do que as lutas […] Se não fosse a mão de Deus me sustentando, eu não estaria hoje aqui”, disse Cortez.
O atleta concedeu entrevista ao pastor Rodrigo Salvitti, em uma transmissão feita pelo portal Guia-me no YouTube.
“Eu fui estourar no Botafogo aos 23 anos, e para muitos já é velho. Quantas pessoas disseram para eu desistir?! Mas a minha fé me levou a acreditar que o Deus do impossível poderia mudar a minha situação”, relembrou, destacando o início de carreira complicado.
“Muitos dizem ‘ele está ali por sorte’. Não existe sorte. Existe competência, trabalho, dedicação e acima de tudo fé. Porque se você não tem fé, como você vai conseguir vencer na vida?”, questionou o jogador, que já chegou a ser convocado para a Seleção Brasileira em 2011: “Ali foi o momento em que eu disse: é Deus”.
“O meu coração é cheio de gratidão a Deus, porque eu sei de onde Ele me tirou e sei aonde Ele tem me colocado. Eu sei que o que acontece em minha vida não é porque eu mereço, é por misericórdia e graça de Deus. Sempre que tenho oportunidade, nas entrevistas, no clube ou quando vou pregar, gosto de destacar que é Deus quem opera”, enfatizou.
