JERUSALÉM – Aproximadamente 300 pessoas, em sua maioria membros da minoria palestina cristã, se manifestaram neste domingo na localidade de Beit Sahour, do distrito cisjordaniano de Belém, para protestar contra a ofensiva militar israelense lançada no Líbano.
Os participantes do protesto levavam três caixões com as inscrições “ONU”, “Liga Árabe” e “consciência internacional”, e exibiam bandeiras da UE e das Nações Unidas.
Os caixões foram enterrados simbolicamente em cerimônia para denunciar, segundo os manifestantes, o silêncio e a inoperância da comunidade internacional diante das operações militares israelenses lançadas no Líbano contra a milícia xiita Hezbollah, que causaram a morte de centenas de civis.
A marcha foi liderada pelo prefeito da cidade, Hani Hayek, e partiu das imediações de uma associação cristã, o clube ortodoxo, para depois percorrer a rua principal de Beit Sahour.
Cerca de 4.500 pessoas se manifestaram na noite de sábado na cidade de Tel-Aviv contra a ofensiva lançada por Israel no sul do Líbano e por um acordo imediato de cessar-fogo. Os manifestantes gritaram palavras de ordem contra a guerra, a favor do cessar-fogo e por uma resolução do conflito na Faixa de Gaza.
Uma caravana de empresários de pequenas e médias empresas e de comerciantes das localidades afetadas pelos ataques com foguetes do Hezbollah no norte de Israel se dirige hoje a Jerusalém, para protestar contra sua precária situação e a falta de garantia de indenizações por parte do governo.
Os empresários e comerciantes pretendem se manifestar em frente aos escritórios do Ministério das Finanças, de Indústria e Comércio e de Trabalho, para denunciar que os acordos firmados até agora pelos danos causados – devido à situação de conflito no norte do país – não resolvem seus problemas.
A caravana causou grandes engarrafamentos na estrada que une Tel-Aviv a Jerusalém, uma das principais vias de circulação do país, segundo emissoras de rádio locais.
Fonte: Estadão