O momento não é de passividade! Esse é o pensamento do pastor Ronald Floyd, presidente do Dia Nacional de Oração dos Estados Unidos e líder da Cross Church. Ele decidiu fazer uma campanha de oração pelas escolas da sua região, após uma série de tiroteios que aterrorizou a comunidade e chamou atenção do mundo todo.
O pastor explicou que a posição da igreja evangélica diante da situação deve ser de confronto e não de passividade. Uma atitude, entretanto, que visa atingir o mundo espiritual.
“Às Escrituras nos dizem que nossa luta não é contra inimigos físicos, mas contra as forças espirituais do mal (Ef 6:12)”, explica o pastor.
“Isso é fundamental. Quando oramos, não estamos simplesmente pedindo a Deus que nos proteja de ataques violentos. Na verdade, estamos combatendo as forças malignas por trás desses ataques. A oração é a nossa maior arma contra o mal”, completa.
Restauração familiar
O pastor ressalta que na raiz da violência se encontram problemas muitas vezes de ordem familiar, onde a participação da igreja nesse aspecto é crucial para lidar com a prevenção da criminalidade e possíveis atentatos.
“Um dos nossos chamados como igreja é orar pela nossa comunidade local. Fazemos isso há anos. Queremos que famílias feridas sejam restauradas, relações sejam curadas e muros de hostilidade e divisão sejam destruídos”, disse o líder. “Mais do que tudo, queremos que a comunidade conheça Jesus”.
Floyd explica que no contexto atual, escolas se tornaram palcos da violência, de modo que nós não podemos simplesmente assistir o avanço do caos, mas sim intervir como igreja e embaixadores de Cristo na terra, sendo a oração nossa principal arma.
“Como cristãos, devemos reconhecer a oração como parte integrante de nossa fé. Não podemos esperar até que a tragédia nos atinja para decidirmos orar”, disse ele, segundo informações do Charisma News.
“Estamos vivendo em uma época na qual nossas escolas, igrejas e locais públicos de reunião estão se tornando cada vez mais alvos de pessoas que desejam nos fazer mal. Este não é o momento para a passividade!”, destaca o líder.
Por fim, o pastor Floyd também explica que os efeitos da oração exigem paciência, sobretudo fé e perseverança, mas que o simples fato de famílias saberem que a igreja está orando pelos alunos é um diferencial que impacta a vida da comunidade e testemunha o amor de Cristo.
“Os professores percebem como esses alunos mudam o ambiente em suas salas de aula por meio de sua fé e disposição em servir. E até os pais que podem não ser crentes, também são gratos por alguém ter orado pela segurança de seus filhos”, diz o pastor.
“Às vezes não vemos mudanças imediatas e dramáticas por causa de nossas orações, mas Deus está nos ouvindo e trabalhando em nossos corações e nos corações daqueles que nos rodeiam”, conclui.