Cristãos e cristãs das comunidades eclesiais de base e o grupo de solidariedade de Arenal, protestaram, na quinta-feira, 15, em frente à embaixada dos Estados Unidos na capital, portando cartazes que diziam “Não mais sangue por petróleo, fora tropas britânicas do Iraque”.
A manifestação, pacífica, foi observada pela polícia nacional e a guarda da embaixada. O padre José Mulligan, da comunidade salesiana, lembrou que nesse 20 de março faz quatro anos que tropas norte-americanas deram início à invasão do território do Iraque, numa guerra que produz, diariamente, dezenas de mortos e mutilados, em sua maioria crianças e mulheres.
Durante o protesto também foram denunciadas as torturas em prisioneiros na base de Guantánamo, Cuba.
Os líderes do protesto distribuíram declaração contra a guerra no Iraque, na qual pedem a imediata desocupação militar do país e condenam a guerra baseada em mentiras, “porque nunca foram encontradas as armas de destruição em massa”.
A declaração também diz que é alentador que Inglaterra e Dinamarca anunciaram a redução de tropas no Iraque e que o Parlamento europeu tenha condenado os Estados Unidos por seqüestrarem pessoas em países europeus e enviá-los a terceiros países para serem torturados e interrogados.
“Devemos ajudar para que essa onda de protestos que se vê em vários países converta-se numa maré mundial de resistência na contramão do militarismo do governo de George Bush, que ameaça muitos países como Cuba, Venezuela, Irã e outros”, diz o documento.
Durante o protesto, manifestantes entoaram canções de paz e invocaram o nome de Deus, pedindo que Ele interceda para o fim da guerra.
Fonte: ALC