A evangelista Joyce Meyer fez uma reflexão profunda acerca de como muitos cristãos lidam com questões emocionais, preferindo às vezes dar mais ouvidos à “dor do passado” do que à Palavra de Deus.
Meyer fez a sua reflexão citando a si mesma como exemplo. Ela foi abusada sexualmente durante a infância e relembrou do episódio quando ouviu o relato de outra mulher.
“Ela contou que havia sido abusada sexualmente como eu – e que várias mulheres que estavam sentadas ao lado dela naquela conferência tinham tido a mesma experiência cruel”, disse Meyer.
“Eu as ouvi falar sobre sua cura e o que Deus havia feito em suas vidas, e como estavam livres agora. E então eu percebi qual era o meu problema! Deus me disse para fazer as mesmas coisas que Ele lhes disse para fazer. A única diferença é que elas fizeram o que Ele as havia dito, e eu não”, destacou.
No lugar de ouvir a Deus, tendo como âncora a Bíblia Sagrada como fonte, também, de cura emocional dos traumas do passado, muitos cristãos carregam durante décadas mágoas não resolvidas que produzem feridas constantemente.
Para a evangelista, a solução está em clamar pelo entendimento de Deus, se deixando guiar pela Palavra e não pelas dores emocionais.
“Confie no Senhor com todo o seu coração e não se apoie no seu próprio entendimento; em todos os seus caminhos, submeta-se a Ele, e Ele endireitará seus caminhos (NVI)”, afirmou Meyer ao citar a passagem de Provérbios 3: 5-6, segundo o site oficial do seu ministério.
Em questões que envolvem mágoa, Meyer explica que a libertação também é uma consequência do perdão liberado à outra pessoa, o que só é possível através da misericórdia para com o próximo. Essa atitude, segundo a evangelista, também influencia a maneira como o outro lhe enxerga como um cristão.
“Temos que começar a amar – realmente amar – outras pessoas se quisermos que elas saibam a verdade sobre quem é Deus e o que Ele quer fazer em suas vidas”, disse ela. “Quando escolhemos amar até nossos inimigos, isso é algo que a maioria das pessoas simplesmente não consegue compreender”, conclui.