Um congressista norte-americano favorável à legalização dos jogos de poker pela internet afirmou que acreditava que Deus queria que o projeto fosse aprovado.
Em tom de brincadeira, o texano Joe Barton disse que, como Deus o permitiu viajar até o Congresso em Washington para defender a legalização da jogatina, Ele deveria ser a favor do poker online.
“Deus deve ser a favor deste projeto porque eu me levantei esta manhã às quatro da madrugada, no Texas, fora de Dallas, e enfrentei estradas geladas e temperaturas de -20 graus para chegar ao aeroporto DFW, onde meus bons amigos da American Airlines saíram exatamente no horário. Deus colocou um vento de cauda 200 milhas por trás do nosso avião, e eu cheguei aqui uma hora mais cedo. Então, é isso que me diz que Deus é a favor desta lei”, disse o deputado republicano, causando gargalhadas nos participantes do debate.
O projeto de Lei de Liberdade do Poker na Internet, conhecido como House Bill 2666, foi apresentada sob o argumento de que o jogo é superior a outros jogos de sorte por exigir dos adeptos algumas habilidades, e não apenas depender do acaso.
“Agora temos a Internet, iPhones e iPads e aplicativos e todas essas coisas… Praticamente a única coisa que você não pode fazer [online] é jogar poker. E isso está mudando”, disse Barton. “Eu acho que chegou a hora de reconhecer que, na era da Internet, é preciso regulamentar e definir uma base de igualdade para aqueles que gostariam de jogar poker online”, argumentou.
Uma opositora do projeto não perdeu a piada e zombou do discurso do deputado: “Sr. Barton nos levou a risadas durante seu discurso de abertura, esta manhã, quando ele disse que acha que Deus é a favor de seu projeto de lei a favor do poker online porque seu voo saiu no horário… Mas ele só precisa olhar para o número do projeto, 2666, para lembrar que o diabo está nos detalhes”, disse a deputada Marsha Blackburn, também republicana e representante do Tennessee em tom de brincadeira, segundo informações do Christian Post.
Posteriormente, o deputado Barton esclareceu que não falou sério quando disse que Deus pudesse ter interesse na aprovação da lei: “Eu estava sendo um pouco irreverente, quando eu falei sobre Deus ser a favor desta lei. Obviamente, Deus não dá a mínima de uma forma ou de outra sobre a nossa conta, mas vou dizer, como um cristão praticante, Deus dá escolhas a homens e mulheres livres, e eu acho que devemos ter uma lei que reflete o livre arbítrio sobre esta questão”.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+