O atentado contra Donald Trump na Pensilvânia continua sendo investigado pelas autoridades, enquanto o ex-presidente reconheceu que viveu um “milagre” ao ser livrado da morte no último sábado, 13 de julho.
“Não deveria estar aqui”, disse Trump em entrevista concedida no último domingo, acrescentando que o incidente na Pensilvânia foi “muito surreal”.
“O médico do hospital disse que nunca viu nada parecido com isso, ele chamou de milagre”, disse Trump, usando um curativo branco cobrindo sua orelha direita. “Eu não deveria estar aqui, eu deveria estar morto. Eu deveria estar morto”.
Apesar de muitos questionamentos feitos contra o Serviço Secreto, responsável por sua segurança, o candidato republicano à Casa Branca elogiou os integrantes da equipe: “Eles atiraram nele entre os olhos”, disse o ex-presidente, acrescentando que os agentes fizeram “um trabalho fantástico” ao neutralizar Thomas Matthew Crooks, 20 anos.
Trump pontuou que estaria morto se não tivesse virado a cabeça no momento exato do disparo. “Eu só queria continuar falando, mas tinha acabado de ser baleado”, disse ele, relatando que no momento que os agentes notaram que ele havia sido ferido, se jogaram sobre ele para protegê-lo: “Os agentes me acertaram com tanta força que meus sapatos caíram, e eles são apertados”.
“Por sorte ou por Deus, muitas pessoas estão dizendo que é por Deus que ainda estou aqui”, comentou na entrevista ao NY Post.
Sobre as fotos do episódio, com o rosto sangrando, o candidato declarou que o importante é estar vivo: “Muitas pessoas dizem que é a foto mais icônica que já viram. Eles estão certos e eu não morri. Normalmente você tem que morrer para ter uma foto icônica”.
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