Em junho o Brasil vai receber a Conferência das Nações Unidas (ONU) sobre o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. Motivadas pela conferência e com objetivo de promover a temática socioambiental entre os evangélicos, um grupo de entidades evangélicas se uniram no movimento “Igrejas Ecocidadãs“.
Segundo a assessoria de imprensa do movimento, o Igrejas Ecocidadãs tem como base bíblica o texto de Gênesis 2.15, e “crê que Deus é o criador e sustentador do universo e a nós confiou o cuidado e o cultivo do seu jardim”.
A organização do movimento cita também os versículos 19 e 20 do capítulo 1 de Colossenses, afirmando que por meio de Cristo, Deus reconciliou consigo mesmo todas as coisas, relação do ser humano com o meio ambiente, “estabelecendo a paz pelo seu sangue derramado na cruz”.
Durante a conferência Rio+20, o Igrejas Ecocidadãs vai promover um evento paralelo intitulado “Cúpula dos Povos”, para acompanhar as discussões oficiais da ONU.
Duas reuniões presenciais já foram realizadas pelo movimento, e suas organizações integrantes participaram no Fórum Social Temático, no mês de janeiro, em Porto Alegre (RS) promovendo o culto público por Justiça e Paz e as mesas de diálogo “Justiça Socioambiental e Cristianismo: o lugar da Igreja na luta contra a pobreza e modelo de desenvolvimento” e “Mudanças Climáticas: como alterar a rota?”.
O movimento é composto, inicialmente, pelas seguintes entidades evangélicas: Ação Evangélica (ACEV e ACEV Social), Aliança Bíblica Universitária do Brasil (ABUB), Aliança Cristã Evangélica Brasileira, A Rocha Brasil, Asas de Socorro, Conselho Latino-Americano de Igrejas (CLAI), Diaconia, Editora Ultimato, Evangélicos pela Justiça (EPJ), Instituto Marina Silva (IMAS), Ministério Ecoliber da Igreja Batista da Liberdade, Missão Base, Rádio Transmundial (RTM), Rede Evangélica Nacional de Ação Social (RENAS), Rede Fale, Tearfund Brasil e Visão Mundial.
Fonte: Gospel+