A cantora de 18 anos conhecida no meio do funk com Mc Anitta e considerada a nova musa do funk carioca, diz que frequentou a igreja durante quase 10 anos, onde cantava todos os domingos no coral.
“O meu avô me levava para a igreja, e eu cantava no coral. Foram quase dez anos na igreja. Sempre fui muito saidinha, desde criança. Quando tinha concurso de dança, eu me inscrevia e ganhava”, diz Anitta.
Em entrevista para o site Ego Anitta, que não revela seu nome verdadeiro, fala de sua relação com a igreja evangélica e com o funk: “Quando a gente canta em Igreja, não é uma coisa profissional, é por amor. A gente canta pela fé e não ganha nada para isso. Mas sempre gostei de baile de funk e sempre frequentei”.
A funkeira completou 18 anos recentemente e conta que sua relação profissional com o funk começou após lançar um vídeo no YouTube: “O vídeo teve muitos acessos, e um produtor musical da Furacão entrou em contato comigo. Logo gravei o hit ‘Eu vou ficar’. Essa música ficou estourada, e depois gravei ‘Proposta’, que também ficou em primeiro lugar nas rádios do Brasil”, conta Anitta que largou o trabalho em uma grande mineradora para se dedicar ao funk: “Passei por um processo seletivo de quase um ano em uma grande empresa. Fui aprovada e quando comecei a trabalhar logo surgiram os convites para cantar nos bailes. Acabei largando o emprego para seguir meu sonho. Chegava tarde dos shows e não dava para conciliar. Mas, em breve, pretendo iniciar faculdade de comunicação”.
Com nome artístico inspirado em série de TV, Anitta fala de suas inspirações musicais: “Me inspiro em artistas como Beyonce, Rihanna, Shakira e Lady Gaga. Tenho duas dançarinas de stiletto, o mesmo estilo musical de Beyonce. Meu show faz muito sucesso e não é um show de funk qualquer”.
Não é raro cantores que começaram na igreja acabarem seguindo carreira no meio secular, entre os mais famosos podemos citar Jerry Lee Lewis, Whitney Houston, Tony Braxton e, mais recentemente, Katy Perry.
Fonte: Gospel+