Citando Jesus Cristo e o ex-presidente Getúlio Vargas, o senador Fernando Collor (PTB-AL) voltou a defender, no Plenário do Senado, a permanência de José Sarney (PMDB-AP) na presidência da Casa. Collor comparou a crise do Senado com o processo de impeachment que sofreu em 1992, quando foi afastado da presidência da República.
“Sofri e muito, arrancaram-me o mandato, levaram-me a mãe, dispersaram minha família”, disse Collor, em referência ao seu impeachment, afirmando ter sido vítima de uma “campanha muito mais violenta do que aquela sofrida pelo (…) saudoso Getúlio Vargas”.
Collor ressaltou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente do Senado apoiaram seu afastamento. Por isso, segundo o senador alagoano, seu apoio poderia ser considerado como “insuspeito. “Por ter passado por essa experiência não desejo isto a ninguém, mesmo os que estiveram em campos opostos nos idos de 1992. Não desejo que ele (Sarney) seja alcançado por essas injúrias, calúnias, mentiras”, afirmou Collor, criticando a cobertura da imprensa sobre a crise no Senado. O parlamentar lembrou que, segundo a Bíblia, a população optou por libertar Barrabás, levando Jesus Cristo para a cruz.
Collor também defendeu as expressões que usou na semana passada contra o senador Pedro Simon (PMDB-RS), quando mandou o colega engolir as palavras ditas. “Aqueles que têm problemas com o verbo ‘engolir’ sofrem de regressão e não conseguiram passar da primeira infância, na fase oral”, declarou.
Fonte: Terra / Gospel+
Via: Notícias Cristãs