As igrejas evangélicas mantém a tradição de doação dos dízimos e ofertas, uma vez que essa prática, além de bíblica, é considerada fundamental para a manutenção dos trabalhos realizados pela denominação, já que tudo envolve algum tipo de custo. Agora, porém, o número de pastores preocupados com esse futuro tem ficado maior.
Isso porque, segundo um novo levantamento o grupo Barna, os millennials e os adultos da Geração Z não contribuem financeiramente em suas igrejas, apesar de terem maior disposição para o trabalho voluntário.
Segundo o levantamento feito com 2.016 adultos americanos e mais 516 líderes protestantes, 51% dos pastores dizem que estão “muito preocupados” com a falta de contribuição financeira dos mais jovens.
Questão prática
Os responsáveis pela pesquisa explicam que essa preocupação se baseia em questões reais, pois não há como arcar com todas as despesas que envolvem a manutenção de uma igreja, sem a colaboração dos membros.
“O fato é que a doação financeira é uma força motriz dos esforços de uma igreja. As preocupações dos pastores podem derivar de uma realidade pragmática: O futuro da Igreja depende em grande parte da generosidade”, dizem os pesquisadores, segundo o Christian Post.
Outro elemento de preocupação também diz respeito ao contexto atual de vida das pessoas, com uma geração de jovens aparentemente mais instável economicamente.
“Essa generosidade em breve dependerá de uma geração que atualmente exibe menos segurança financeira e níveis mais baixos de afiliação cristã, frequência à igreja e doações de caridade do que seus anciãos”, conclui o Barna.
Recentemente, no Brasil, viralizou o trecho de uma pregação onde o pastor José Carlos de Lima também externa preocupação sobre esse tema. No púlpito, ele criticou os próprios obreiros que não fazem doações à Assembleia de Deus.
“Olha eu fico doente quando os irmão passam aqui, e diz pastores não dão oferta”, reclamou o líder assembleiano. Veja abaixo:
No púlpito, Pastor dá bronca em obreiros que conversam durante o culto; assista