Líder da igreja Lagoinha de Niterói, que agora se chamará “Novos Começos”, o pastor Felippe Valadão resolveu quebrar o silêncio sobre o conflito familiar que ganhou as manchetes dos portais eletrônicos de notícias nos últimos dias.
Conforme o GospelMais também noticiou, repercutiu na imprensa a notícia de que o pastor André Valadão, cunhado de Felippe e líder da Igreja Batista da Lagoinha, processou a igreja de Niterói devido ao uso indevido da marca.
O imbróglio criou um “racha” familiar, levantando especulações e críticas aos pastores. Sem citar diretamente o nome do pastor André, Felippe falou sobre a decisão de mudar o nome da Lagoinha Niterói para “Novos Começos”, sugerindo que tratou-se de um processo dolorido.
“Primeiro que precisa ficar claro que MUDAR nunca foi uma opção, até porque nascemos assim. Desde o início da nossa história jamais poderíamos imaginar que passaríamos pelo que passamos, até porque no dia 7 de julho de 2013 nasceu a Igreja de Niterói com a bênção, e participação presencial do nosso pastor Márcio Valadão”, disse Felippe numa entrevista para o Pleno News.
O líder religioso argumentou, portanto, que o surgimento do nome “Lagoinha Niterói”, 11 anos atrás, foi com o apoio do pastor Márcio Valadão, então líder da Igreja Batista da Lagoinha, cuja sede fica em Belo Horizonte (MG).
“Tudo foi feito com a participação dele [do pastor Márcio]; ele foi o idealizador e o Pai desta igreja, a igreja do Rio de Janeiro só existe porque ele nos orientou a fazê-la”, enfatizou Felippe.
Novos Começos
Ao comentar, agora, o significado do novo nome da igreja de Niterói, Felippe fez questão de frisar que não se trata apenas de uma “marca”, mas sim de uma “identidade”, e que isto é fruto da vontade de Deus.
“Novos começos é uma visão poderosa que nasceu no coração de Deus; novos começos transcende os aspectos jurídicos de uma marca, nós estamos escrevendo uma história e marcando milhares de vidas através desta visão”, disse ele.
Questionado sobre como tem atravessado esse momento de “dor”, Felippe Valadão comparou a situação ao nascimento de uma criança, o qual é antecedido por dores profundas de parto.
“Eu aprendi que para nascer tem que romper; um neném só nasce quando rompe a bolsa. Sendo assim, a gente entendeu que algo absurdo estava prestes a nascer principalmente pelas dores de parto que estávamos sentindo. Dói, tem pressão, mas depois que nasce é uma delícia e todo mundo celebra!”, concluiu.