Depois da decisão do Supremo Tribunal Federal de legalização da Marcha da Maconha, o deputado federal Fernando Francischini (PSDB-PR) pretende coletar assinaturas para a relização de um plebiscito sobre a legalização da maconha no país.
“Nós temos uma posição contrária, mas o plebiscito é importante para encerrar de vez essa questão”, afirmou ele segundo o Parana Online.
Ele participou hoje de uma audiência pública na Câmara de Curtiba contra a legalização da maconha, trazida pelo vereador e pastor evangélico Valdemir Soares (PRB).
Segundo Soares informou em nota oficial, o objetivo da audiência é conscientizar sobre os problemas gerados pelo consumo e comércio ilegal de drogas, além de defender a proibição de eventos que façam apologia ao uso de entorpecentes”.
A psicóloga Marisa Lobo também estava entre os convidados a participar da audiência, juntamente com Hamilton José Klein, secretário municipal Antidrogas.
Na opinião de Marisa Lobo, existe a preocupação de que os adolescentes fiquem expostos, sem ter poder de escolher, “a droga vai até ele”. Ela vê a decisão do STF como uma oportunidade para colocar a discussão sobre as drogas nas ruas.
Já o secretário Klein, francamente alega que partindo do princípio da decisão do STF para legalizar a Marcha da Maconha, “Agora qualquer maluco poderá pedir a legalização de marcha pelo nazismo, pelo racismo, pelo estupro, já que decidiram que a liberdade de expressão é irrestrita.”
Além da audiência, cerca de 2 mil pessoas fizeram passeata nas ruas de Curitiba no início da tarde desta sexta-feira para protestar contra a maconha, que fez parte da programação oficial da Semana Antidrogas.
Fonte: The Christian Post