Com o sucesso do filme “A Paixão de Cristo”, que estreou em 2004, Hollywood descobriu que existe um grande público ávido por filmes religiosos. O último a entrar na lista de lançamento deve causar polêmica, uma vez que Jesus Cristo e seu círculo de convivência é composto por atores afro-americanos.
O diretor e ator Jean-Claude La Marre afirma que o filme foi feito com intenção política. “Quando você menciona um Jesus negro, a primeira coisa que vem à cabeça é alguma coisa radical e controversa”, afirma. “Mas há muita gente que suporta a idéia”, completa o diretor.
Parte do suporte veio do famoso pastor negro de Los Angeles, o reverendo Cecil Murray. Ele é creditado no filme como produtor, que foi realizado de forma independente, sem ajuda de algum estúdio.
O filme foi produzido com apenas US$ 2,5 milhões, uma fração ínfima perto das produções de Hollywood. La Marre afirma que está confiante que irá atingir um grande público, especialmente entre os cristãos evangélicos.
“Acho que os evangélicos vão querer ver o filme, mesmo que por curiosidade. Acho que os negros também fazem parte do público e irão naturalmente se interessar pelo filme”, afirma o diretor.
fonte: Último Segundo