O ex-governado do Rio, Anthony Garotinho, disse em seu blog, nesta terça-feira, estar sofrendo perseguição de um dos juizes do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro. – Como pode alguém fazer tal afirmativa sem nenhuma prova, não é julgamento, é perseguição – diz Garotinho em seu blog, alegando que o tal juiz não tinha provas para julga-lo.
Na noite de segunda-feira, cinco juizes do Tribunal Regional Eleitoral decidiram pela cassação do mandato do deputado Geraldo Pudim, do PMDB e pela inelegibilidade, por 3 anos, da ex-governadora Rosinha Garotinho, juntamente com seu marido, o ex-governador Anthony Garotinho e do ex-presidente do Departamento de Estradas de Rodagem , Henrique Alberto dos Santos Ribeiro.
“Lutaremos até o fim para que prevaleça a justiça sobre a perseguição “afirmou.
O relator do processo, juiz Marcio Mendes Costa, considerou que houve uma reunião política na fazenda do médico José Carlos Araújo, em Sapucaia, no dia 12 de setembro de 2006, dentro do período eleitoral. Nessa reunião, segundo o juiz, houve barganha de votos, já que Garotinho teria prometido asfaltar ruas do município em troca de apoio para Geraldo Pudim. Os quatro acusados serão também multados em 100 mil UFIR.
O ex-governador alega que “a referida reunião que o vereador disse ter havido para pedir votos, aconteceu em Além Paraíba, Minas Gerais, e além dele, ninguém confirma suas palavras”.
Outros quatro juizes votaram a favor da punição, enquanto o desembargador Rudi Loewenkron pediu vistas do processo, por não estar convencido do que realmente aconteceu. Diante disso, o presidente do TRE, desembargador Roberto Wider, só irá anunciar o resultado do julgamento na próxima sessão do tribunal, na quinta feira, quando o desembargador Loewenkron vai anunciar o seu voto, que não mudará o resultado do julgamento.
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Fonte: JB online