O erro sistêmico que aponta o Templo de Salomão, da Igreja Universal do Reino de Deus, como endereço do anticristo na ferramenta Google Maps é considerado pela denominação um fato superado.
A igreja fundada pelo bispo Edir Macedo entrou em contato com os administradores do Google para que a falha fosse corrigida, e recebeu resposta de que teria a solicitação atendida.
Em nota oficial enviada ao portal Sputnik Brasil, a assessoria de imprensa da denominação afirma que a sociedade evoluiu, que não há mais lugar para zombarias e deboches, e considera a manipulação do Google Maps uma atitude preconceituosa.
“Não há mais tolerância social com deboches que incitem o preconceito de gênero, nacionalidade, raça, credo, origem, classe social ou idade […] Assim, é triste perceber que ainda há espaço para a promoção de atos discriminatórios praticados por indivíduos irresponsáveis, como esse que resolveu zombar da fé dos 9 milhões de fiéis que têm o Templo de Salomão como local sagrado”, afirma a nota.
Em outro trecho, o texto diz que “esse tipo de atentado não é novidade. Há farto noticiário na própria internet relatando casos semelhantes envolvendo governos, políticos, companhias, instituições diversas”.
“A própria empresa Google já reconheceu o uso condenável que é dado às suas ferramentas, e deveria, com urgência, criar mecanismos que dificultassem sua deturpação […] Para além da repercussão inconsequente e juvenil do episódio das redes sociais, é triste perceber o destaque que a imprensa tradicional vem dando a uma zombaria que serve apenas para propagar o preconceito religioso. Não há graça nenhuma nisso”, conclui a nota, reclamando da postura da mídia no episódio.
Erro persiste
Até o fechamento desta matéria, às 14h05, o Google ainda não havia consertado o erro, como mostra a captura de tela abaixo: