A Guatemala atravessa uma crise depois que o Vulcão de Fogo entrou em atividade no último domingo, 03 de junho, deixando pelo menos 62 mortos. A cantora Aline Barros, que está no país em viagem missionária, pediu orações nas redes sociais.
De acordo com a imprensa internacional, ao menos três mil pessoas tiveram de deixar suas casas e 1,7 milhão foram afetadas pelo despertar do vulcão, o mais violento em anos. “Estamos aqui em Guatemala e nos unimos aos nossos irmãos em oração por estas famílias, por esta nação”, escreveu Aline Barros em uma publicação no Instagram.
A imagem publicada pela cantora brasileira trazia uma oração em espanhol, em favor das famílias afetadas: “Senhor, te pedimos pelas áreas afetadas durante a erupção do vulcão de fogo na Guatemala, proteja as famílias, para que confiem que Tu é seu refúgio no meio de qualquer circunstância. Os guatemaltecos se unem para ajudar nossos irmãos no meio de todas as circunstâncias difíceis”, dizia a prece.
O Vulcão de Fogo está localizado a 35 km ao sudoeste da capital do país, Cidade da Guatemala. A erupção formou rios de lava, “chuva” de pedras e nuvens de fuligem, causando grande destruição. Muitos especialistas vêm comparando a atividade à outra erupção histórica, do vulcão Vesúvio, na Itália, em 79 d. C., que terminou soterrando a cidade de Pompeia.
“O impacto dessa erupção sobre a população é parecido com o de Pompeia”, afirmou o vulcanologista Piergiorgio Scarlato, do Instituto Nacional Italiano de Geofísica e Vulcanologia, acrescentando que a lava do Vulcão de Fogo atingiu uma temperatura de pelo menos 700ºC, derretendo tudo que encontrou pela frente, de árvores a rochas.
Análises do raio de destruição apontam que o material vulcânico se moveu a uma velocidade de 100 KM/H, causando dezenas de mortes ao chegar nos centros urbanos, além de milhares de desabrigados.
De acordo com informações do portal G1, o porta-voz da Coordenadoria Nacional para a Redução de Desastres, David de León, detalhou que aproximadamente 1.700 pessoas estão sendo atendidas em albergues, após terem sido desalojadas ou resgatadas da área de risco, coberta de cinzas e de pó incandescente.