Diante de dez líderes de igrejas históricas, pentecostais e neopentecostais o coordenador da Casa do Imigrante da Igreja Católica, sacerdote Mauro Bazeletti, dissertou no sábado, 16, sobre a realidade dos imigrantes, dos seus familiares e o papel da igreja na Guatemala.
Bazeletti disse que a realidade é cada vez mais complexa em decorrência dos desafios sociais, culturais, das relações familiares, e da estabilidade emocional. “É preciso ter uma visão integral em relação aos emigrados e para as famílias que ficaram”, pontuou.
O sacerdote católico disse que a igreja deve estar preparada para atender os imigrantes e às famílias deles que permanecem no país de origem, para acompanhá-los em seus sonhos a uma vida equilibrada, e orientá-las sobre as novas realidades de relações e de desenvolvimento que se apresentam. “Também se deve dizer as coisas por seu nome, para que o Estado cumpra com sua função legal, social e cultural”, frisou.
Bazeletti assinalou que a igreja pode organizar as pessoas para ver as realidades das feridas e dores humanas que estão se formando. “Não podemos pôr um remendo nessas novas situações e condições que vão se agregando à experiência de vida”, agregou.
Sem esperar direção das hierarquias das igrejas, os assistentes se comprometeram a organizar-se e envolver-se no atendimento aos imigrantes. Uma primeira ação é fazer isso a título pessoal, para conhecer a realidade e ter uma visão clara dos espaços e necessidades.
A segunda ação é despertar a consciência desta realidade junto às igrejas locais. O terceiro passo é organizar a igreja para concretizar seu acompanhamento, envolvendo-se e provendo a assistência material e pastoral às famílias. ” Temos o compromisso de ajudar os imigrantes e os seus familiares”, destacaram.
Fonte: ALC