CHINA – Testemunhas oculares informaram à Associação de Ajuda à China (CAA, sigla em inglês) que por volta de 13h do dia 16 de maio de 2008, o pastor Lou Yuanqi, um líder de igreja doméstica da cidade de Qingshuihe, município de Huocheng, que fica na Região Autônoma Uigur de Xinjiang, foi chamado a comparacer à delegacia de polícia de Qingshuihe e interrogado pela Agência de Segurança Estatal durante uma hora.
Segundo a CAA, por volta das 23h30 do mesmo dia, Lou Yuanqi foi transferido para o Centro de Detenção de Huocheng, acusado de “incitar o separatismo”.
O pastor Lou foi preso várias vezes no passado por suas atividades cristãs. A última vez ocorreu no dia 20 de outubro de 2006 quando ele foi preso junto com outros três pastores por organizar uma igreja doméstica. Todos os quatro pastores passaram 32 dias presos e foram espancados diariamente pelos guardas e companheiros de cela.
Em uma declaração à imprensa, a CAA afirma: “Como essa não é a primeira vez que Lou esteve detido por uma acusação criminal, provavelmente ele enfrentará uma acusação séria no tribunal.”
O texto também destaca que no dia 28 de fevereiro de 2008, a filha de 16 anos de Lou Nan foi detida junto com outras 10 adolescentes enquanto elas assistiram a uma aula de estudos bíblicos.
Esta é a segunda vez que o governo chinês usa a questão separatista contra um líder de igreja doméstica. No dia 27 de maio, um cristão uigur, Alimujiang Yimiti, será julgado no Tribunal de Kashi, em Xinjiang, acusado de separatismo e espionagem para estrangeiros.
Fonte: Portas Abertas