A teologia inclusiva, linha de pensamento que enxerga a homossexualidade como uma prática não pecaminosa, vem crescendo em todo mundo e atraindo pessoas que não se sentem respeitadas nas igrejas cristãs tradicionais.
No Brasil, um dos pastores gays mais conhecidos é o gaúcho Alexandre Zambom, líder da Igreja Inclusiva do Brasil. Nesta semana, Zambom realizou uma cerimônia de batismo em sua igreja e chamou a atenção da mídia.
Naios Lourenço Westphal, jovem homossexual foi batizado na igreja que reúne 50 membros homossexuais e afirmou que estava feliz pela aceitação: “É diferente aqui, porque nas outras igrejas você não pode participar das atividades. Pode até visitar, mas não pode congregar”, declarou à reportagem da RBS TV.
A mãe de Naios, Marisol Westphal, demonstrava felicidade pelo fato do filho homossexual ter encontrado uma igreja que o aceitasse como membro: “Eu sou espírita, mas a gente sabe que Deus ama os seus filhos. Não quer que eles sejam maltratados ou excluídos em lugar nenhum. Estou muito feliz, porque aqui meu filho é aceito e respeitado”, afirmou.
Zambom disse que o Filho de Deus não fazia acepção de pessoas, e durante seu ministério, estava ao lado de todos os tipos de pessoas, e que as igrejas devem receber a todos também: “Infelizmente, os homossexuais não são aceitos na igreja. Infelizmente vemos projetos de barrar homossexuais de entrar na igreja. Uma coisa que é um absurdo, porque Jesus jamais barrou ninguém”, protestou.
Pelo que foi mostrado na reportagem, não é possível averiguar se o batismo seguiu a tradição das igrejas protestantes, que realizam o batismo através da submersão, seguindo o exemplo de João Batista.
Assista à reportagem do culto na Igreja Inclusiva do Brasil:
Por Tiago Chagas, para o Gospel+