Comemorando dez anos de ministério, a cantora pentecostal Kézya Nunes concedeu uma entrevista falando de sua caminhada e testemunho de dedicação e superação.
Portadora de uma limitação física – não tem parte dos braços e pernas – Kézya demonstra felicidade com as conquistas alcançadas: “São dez anos, na verdade onze, porque foi gravado no ano passado. É o trabalho de dez anos do meu ministério, que nós temos colhido frutos inacreditáveis através desse sonho realizado”.
Pentecostal, a cantora revela admiração por artistas de diferentes estilos musicais, mas afirma que sua música segue a linha “canelinha de fogo”: “Eu tenho orgulho. Acho que a gente tem que assumir nossa identidade, entendeu? E eu já tentei cantar outros estilos, amo outros estilos, sou extremamente fã de ministérios de louvor, de cantoras como Aline Barros, Diante do Trono, enfim… Em cada estilo musical, eu tenho um artista que gosto. Só que de um pé de maçã, não sai laranja. Eu sou assumidamente uma cantora pentecostal”, declarou.
Segundo Kézya, o envolvimento com a música aconteceu ainda na infância, o que hoje é visto como positivo, pois ainda é jovem e já tem experiência: “Comecei cantando aos cinco anos na igreja e aos treze eu gravei meu primeiro trabalho”, contou.
Sobre as limitações e dificuldades físicas, a cantora resume: “A vida é muito simples. Quem complica a vida somos nós. A gente que faz drama, tragédia, sensacionalismo com tudo. Depende muito do ponto de vista que você encara as coisas. Se você encarar sua situação como uma tragédia, sua vida será uma tragédia sempre. Agora, se você encarar de forma positiva, as coisas vão acontecer de forma positiva também”, disse Kézya, que apontou a família como uma das suas fontes de força: “Sem família não existe ministério, não existe sociedade”.
Assista no vídeo abaixo a entrevista de Kézya Nunes ao programa Amplificador, da Rede Super de Televisão:
Por Tiago Chagas, para o Gospel+