Foto: Divulgação
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O suposto “maníaco da cruz”, que mata suas vítimas por asfixia e as deixa em posição de crucificação pode ser um homem de boa cultura, segundo a Polícia Civil de Rio Brilhante. Isso porque, diante das pistas e da maneira como os assassinatos, que já somam três, vêm ocorrendo, o autor pretende passar uma mensagem e sabe exatamente o modo como as crucificações, na Antigüidade, eram realizadas.
A polícia acredita nisso por dois motivos: o primeiro é porque o tal maníaco mata as vítimas por asfixia, modo como os crucificados morriam, já que a posição em que ficavam – de cruz – pouco a pouco lhes impedia de respirar, morrendo asfixiados. Outro motivo que leva a polícia a crer na boa educação do assassino é devido a localização dos corpos das três vítimas, já que cada uma foi encontrada numa região que diferente, que até o momento, já formou o desenho de metade de uma cruz.
A primeira vítima, Catalino Gardena, de 30 anos, era servente de pedreiro e foi encontrado morto na região central de Rio Brilhante. Ele também foi encontrado em forma de cruz, mas diferente das duas outras vítimas, que são mulheres, em seu peito, escrito à faca, havia a inscrição INRI, a mesma utilizada sobre a cruz de Jesus Cristo, no momento de sua morte. A inscrição significa “Jesus Nazareno, Rei dos Judeus”. Ele foi morto no dia 24 de julho.
A segunda vítima, uma jovem de 22 anos, Letícia Neves de Oliveira, foi encontrada morta no dia 24 de agosto, sobre um túmulo no Cemitério São Cristovão, na saída para Maracajú. Ela também morreu asfixiada.
Já a terceira vítima, uma menor de 13 anos de idade, foi encontrada morta numa construção, localizada na saída para Dourados, ontem. Assim, o desenho formado pelas áreas em que os corpos foram encontrados também começam a formar uma cruz.
Conforme a polícia, as três pessoas mortas estavam posicionadas em diferentes pontos cardeais, que de início tentam formar uma cruz. Assim, a população de Rio Brilhante também está apavorada de que mais mortes ocorram, até o maníaco complete o desenho da cruz.
Bilhete
Além de matar suas vítimas, o assassino deixa bilhetes, como que fossem pistas ou códigos para próximos assassinatos. No caso do homem morto, o recado foi escrito no próprio corpo da vítima. No segundo não houve recados escritos. Mas no último caso, em que a adolescente foi morta, um bilhete, escrito em códigos, foi encontrado no chão, atrás da nuca da vítima.
A polícia ainda não sabe o significado dos códigos e também não divulgou o conteúdo para não atrapalhar as investigações. Tudo indica que o autor dos três crimes seja a mesma pessoa.
Geralmente, assassinos em série são psicopatas, ou seja, homens pertubados e que não sentem compaixão ou culpa. Além disso, grande parte deles prática crimes, sem pena de suas vítimas, a fim de ganhar notoriedade e desafiar a polícia som sua inteligência. As vítimas são escolhidas baseadas em determinados parâmetros, que podem ser idade, característica física, data de nascimento, etc. Muitas vezes esses assassinos em série matam para cumprir algum ritual.Para a polícia de Rio Brilhante, caso essas suposições venham a ser comprovadas, o autor dos crimes sabe bem como e quando agir e deve estar acompanhando todo o alvoroço que seus atos têm causado, através da imprensa.
Dourados Agora/Capital News