Maria, virgem escolhida por Deus para carregar no centro Seu filho, Jesus, é uma das figuras humanas mais conhecidas e importantes da história da humanidade. Venerada por católicos e admirada por evangélicos, a jovem mãe foi reconhecida como “a mulher mais poderosa do mundo”.
A revista National Geographic – que também é um canal de TV – conhecida por sua linha editorial progressista, reconheceu que mesmo com inúmeras idas e vindas no que se refere à predominância de ideologias políticas e poderio econômico, a figura de Maria é a mais poderosa dentre as mulheres ao longo da história da humanidade.
Uma edição de 2015 trouxe essa constatação, destacando que a influência de Maria não se dá apenas no aspecto religioso católico, com fiéis que atribuem graças recebidas de Deus através de sua atuação, mas também no islamismo, que a considera a mulher mais santa de todas.
A jornalista Maureen Orth, autora da matéria, ponderou na ocasião que, historicamente, esse respeito a Maria no islã não é muito comentado na mídia, mas que a mãe de Jesus goza de grande prestígio entre os seguidores de Maomé.
As virtudes que levaram a revista a reconhece-la como a “mais poderosa do mundo” foram as demonstrações de amor, presença, companheirismo, humildade, generosidade, respeito, serviço ao próximo, capacidade de sacrifício, esperança, confiança e fé absoluta em Deus.
‘Idolatria’
Em 2014, viralizou um vídeo do padre Fábio de Melo, em que ele criticava “o cristianismo sem Cristo” e também a devoção “fora de lugar” à virgem Maria. O sermão do padre, na ocasião, gerou enorme desconforto entre católicos.
“Isso não é cristianismo. A liberdade consiste em você olhar para a santidade de Maria e você rezar com ela para que o tempo todo o Cristo prevaleça entre nós, porque nós não podemos mais admitir a experiência de um cristianismo sem o Cristo”, afirmou.
A crítica do padre se estendeu a outros dogmas presentes no cristianismo e, mais especificamente, no catolicismo, reforçando a afirmação de que a salvação vem através apenas de Jesus Cristo: “É Cristo que nos resgata, é Cristo que nos liberta. E nós estamos amarrados em muitas outras coisas, classificando isso como religioso, bonito… Não. Nós precisamos retomar a seriedade dessa Palavra. São Paulo não brinca com a comunidade, São Paulo não está falando com meios termos. É Cristo que nos salva, e é em torno d’Ele que nós precisamos organizar a nossa vida”, declarou.