A cultura do aborto sofreu uma nova derrota quando uma mãe enfrentou os conselhos de médicos e até de seu marido e decidiu manter sua gravidez até o final.
Rosa Perez estava no começo da gestação quando ouviu dos médicos que os exames indicavam que a criança que ela carregava tinha problemas de formação e nasceria “um monstro”, sem nariz, queixo e outros órgãos internos.
A previsão pessimista levou até o pai da criança a sugerir que Rosa fizesse o aborto, mas ela recusou de forma veemente. “O diagnóstico de um médico não se compara ao amor e calor de um pai […] Deus tem a última palavra. Vale a pena manter o bebê até que Deus decida levar seu bebê”, afirmou, em entrevista site Life News, relembrando sua decisão.
A criança nasceu em 2011, no estado da Califórnia (EUA) com algumas deficiências e sem as pernas. Rosa, de origem latina, decidiu batizá-la de Milagros, e a menina precisou passar por diversas cirurgias para que pudesse se manter viva, e como seu nome mostra, sobreviveu a cada uma delas.
Rosa diz que sua filha é cheia de alegria, mesmo com suas limitações, e venceu o período na pré-escola e agora está se preparando para iniciar seus estudos ainda em 2017. “Eu a aceitei como ela é”, disse a mãe, que contou com o apoio de voluntários cristãos da campanha 40 Dias Pela Vida, que organiza vigílias para orar por mães que pretendem abortar.
Os cuidados de Milagros são trabalhosos e desafiadores, confessa a mãe: “Não é fácil”. Mas, segundo Rosa, a inspiração que Milagros traz às pessoas a sua volta renova suas forças: “Só de pensar nisso, me encho de alegria. Ela sempre me emociona. Quando eu vejo ela cheia de vida, eu penso: ‘Valeu a pena’”, frisou.