Da varanda de um hotel em frente ao Central Park, Morgan Freeman concedeu uma entrevista à revista Época e falou sobre ciência e seus estudos sobre religião. O ator está divulgando uma nova série do canal de TV por assinatura Discovery Science, chamada “Grandes Mistérios do Universo”, onde narra teorias de astrobiologia e física quântica.
Freeman revelou que já leu a Bíblia, porém ao ler livros de pensadores filosóficos concluiu que “teria de olhar mais para o lado científico das coisas” e revelou: “A única filosofia que achei que podia ser adaptada à minha vida foi o budismo, pois estamos falando sobre a vida como parte e extensão da morte e, vice-versa, e não sobre criadores.” Para o ator não é possível aceitar religiões que promete vida após a morte.
Quando indagado sobre o maior volume de debates sobre religião do que sobre ciência, Freeman citou o intelectual e fundador da doutrina comunista Karl Marx, “A religião é o ópico do povo” e completou afirmando que a religião é necessária para controlar o povo: “A população do planeta está crescendo e, para controlá-la, você precisa da mensagem assustadora das religiões para que os seres humanos creiam nelas. Ah, a fúria de Deus! (risos).”
Apesar das declarações sobre religião, Morgan Freeman acabou reconhecendo que a ciência não consegue ser precisa no que descobre e tem muitas coisas que não entende: “Ainda não estamos perto de um pleno entendimento”, disse ele citando que a anos se tinha mapeado o universo e depois do lançamento de um telescópio foi descoberto que “somos um pequeno, microscópico pontinho dentro do universo.”
“As verdades da ciência são questionadas e reescritas o tempo todo”, concluiu Morgan Freeman
Fonte: Gospel+