Diante das dificuldades naturais de uma gestação, muitas pessoas entram em desespero e não sabem a quem recorrer quando a vida do seu bebê está sob risco iminente. Para Kirsty Mizon, no entanto, confiar na providência de Deus foi o melhor caminho, o que lhe permitiu vivenciar uma situação de milagre, em vez de optar por abortar a sua filha.
Quando estava com apenas 13ª semanas de gestação, Mizon teve a sua bolsa estourada. O estágio precoce da gravidez fez com que os médicos lhe dissessem que o seu bebê, até então de sexo desconhecido, tinha apenas 1% de chance de sobreviver.
Os médicos aconselharam Mizon a abortar, porque segundo eles o seu bebê morreria dentro de 48 horas. Ela, no entanto, recusou o procedimento e escolheu entregar a vida da sua filha nas mãos do autor da vida, Deus.
“Fiquei arrasada. Fui para casa e esperei o inevitável acontecer. Mas isso não aconteceu. O batimento cardíaco do meu bebê ainda estava forte”, disse Mizon, explicando que a oferta para abortar seria em decorrência de possíveis complicações físicas na criança por causa da falta de oxigenação em seu minúsculo pulmão.
“Durante toda a gravidez, eles estavam me oferecendo interrupções e dizendo que ele seria prejudicado e não poderá usar os seus membros”, disse ela. “Eles deram a ele uma taxa de sobrevivência de 1%, porque eu estava constantemente perdendo líquido amniótico”.
Durante esses dias de angústia Mizon entrou em um dilema moral e afetivo, pois ela sabia que Deus poderia reverter aquela situação, mas para isso teria que escolher a vida. “Eu não sabia se era forte o suficiente para passar por isso, mas não podia desistir do meu bebê”, disse ela.
Com apenas 29ª de gestação o bebê de Mizon nasceu, e para a surpresa de todos, saudável. “Então eu ouvi meu bebê chorar. Foi a melhor sensação de sempre, o melhor som que eu já ouvi”, contou a mãe, segundo o The Christian Institute.
Mizon ganhou uma menina que por enquanto está na UTI neonatal por ser prematura, mas está ganhando força cada vez mais e deverá ir para a sua casa em breve. “Ela provavelmente estará no hospital até o Ano Novo, mas só tem um problema que pode ser corrigido com a fisioterapia”, disse a mãe.
“Eu ainda estou em choque. Eu simplesmente não posso acreditar que tenho um bebê. Uma linda menina. Eu sei que isso não acontece com todos e nem sempre há um bom resultado, mas espere, se puder, porque pode haver um final feliz”, concluiu.