Motivados pelo clima de solidariedade do Natal, pedintes costumam encher as ruas da cidade nesta época do ano. O número cresce até 40% na Zona Sul, segundo a Secretaria municipal de Assistência Social. Na Zona Norte, o aumento chega a 30%. O mesmo ocorre com os ambulantes, que incluem até pessoas empregadas que, para aumentar a renda, depois do expediente, vendem bebidas e outros produtos nas calçadas da cidade.
Quando damos esmolas, contribuímos para que as pessoas fiquem nas ruas
O aumento no número de mendigos, crianças e deficientes físicos pedindo dinheiro nas ruas é sempre maior em dezembro, segundo o secretário municipal de Assistência Social, Marcelo Garcia. Eles esperam não só receber dinheiro, como presentes de Natal, como roupas e brinquedos:
– O ideal, para quem quer ajudar, é procurar um abrigo público e fazer doações. Quando damos esmolas, contribuímos para que as pessoas fiquem nas ruas – disse Marcelo.
A quantidade de ambulantes aumenta 50%, segundo a Secretaria municipal de Governo. Na segunda-feira, as esquinas mais movimentadas da Rua Barata Ribeiro e da Avenida Nossa Senhora de Copacabana estavam lotadas de camelôs. O mesmo acontecia na Rua do Catete, em frente ao Museu da República.
Garis têm nome bordado no uniforme
Na semana passada, um rapaz vestido com uniforme da Comlurb foi de casa em casa no condomínio Interlagos de Itaúna pedir contribuições para o Natal. De acordo com a assessoria da Comlurb, os garis não são autorizados a pedir dinheiro durante o trabalho. Ainda segundo a companhia, moradores e pedestres devem ficar atentos: o nome do funcionário vem bordado no uniforme. Do contrário, pode se tratar de um bandido.
Fonte: Elnet