O incidente entre o funkeiro Nego do Borel e o transexual Luisa Marilac já são águas passadas, literalmente, pelo menos no que depende apenas do cantor. Isso porque após se envolver em uma polêmica com Marilac, ao chamá-lo de “homem” no Instagram, Borel foi levado para a Igreja Batista da Lagoinha e lá se batizou nas águas.
Às informações são do colunista Leo Dias, do jornal O Dia. Segundo ele, Borel teria pedido para seu colega, Wesley Safadão, que já frequenta a Lagoinha há algum tempo, para lhe ajudar com o momento ruim em sua vida, devido ao número de críticas “politicamente corretas” que sofreu após o incidente com Marilac.
Foi assim que Nego do Borel foi parar na Igreja Batista Lagoinha, em Minas Gerais, onde deve ter confessado a Jesus Cristo como único e suficiente salvador e decidido se batizar nas águas.
Atualmente, ainda segundo Leo Dias, Borel estaria frequentado uma filial da igreja, no Recreio dos Bandeirantes, no Rio, liderada pelo pastor Felippe Valadão.
A polêmica “transfobia”
O Supremo Tribunal Federal deve julgar hoje uma Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO 26) proposta pelo Partido Popular Socialista (PPS), que visa tornar crime o que for considerado “transfobia” e “homofobia” no Brasil.
A bancada evangélica, pastores e a Associação Nacional de Juristas Evangélicos (ANAJURE) já se manifestaram repudiando a ação, explicando que ela, na verdade, visa amordaçar opiniões contrárias à homossexualidade e ao transexualismo.
De fato, se tal lei já tivesse sido tipificada, o caso acima de Nego do Borel poderia ter sido convertido em “crime”, e ele respondido perante à justiça por simplesmente afirmar o óbvio acerca de Luisa Marilac: que se trata de um homem, termo esse que simbolicamente se refere ao sexo masculino, como de fato é.
A mídia tratou o caso envolvendo Nego do Borel como um ato de “transfobia”. Uma coluna do portal UOL, por exemplo, disse que a resposta do cantor ao transexual foi “transfóbica”, exemplificando como a opinião pública será tratada, por via da mordaça, caso a ADO26 seja acatada pelo STF.
A sociedade está diante de algo grave que deve preocupar a todos, especialmente os líderes religiosos, que têm o dever de pregar a verdade sobre a sexualidade humana a luz da Bíblia, custe o que custar.