A operação policial que aconteceu na Cracolândia no início do ano foi alvo de muitas críticas. Vários setores da sociedade, incluindo religiosos, criticaram a ação dizendo que ela não acabaria com o problema, mas apenas faria os dependentes químicos irem para outras regiões da cidade.
A associação de policiais cristãos “PMs de Cristo” se manifestou sobre a ação dando seu apoio à Polícia Militar. Em nota oficial o presidente da associação, o Capitão Joel Rocha, afirmou que “os PMs de Cristo apoiam integralmente a ação da Polícia Militar”. Ele disse ainda que “a Corporação está de parabéns pela coragem na defesa intransigente da família e da sociedade paulista contra as drogas e o crime”. “A dependência química é doença que exige tratamento com dose de remédios amargos. Ora, remédio se mede pela eficácia dos resultados e nunca pelo gosto”, completou.
“A ação da PM foi planejada, compartilhada e necessária. Os agentes sociais e de saúde que atuavam no local eram vítimas constantes da pressão dos traficantes que temiam perder os seus ‘clientes’. A intervenção policial debelou e coibiu a concentração dos traficantes, que se misturavam com liberdade entre os usuários”, disse Rocha, que afirmou também que “até então, nada ou muito pouco de efetivo havia sido feito”. E que “por mercê de Deus, a ação prática da Polícia Militar descortinou um cenário que chamou todos à mesa”.
O presidente dos PMs de Cristo afirmou ainda que a polícia enfrentou com ousadia um problema que maculava a história de São Paulo. E completou afirmando a missão da associação: “Os PMs de Cristo têm por missão valorizar a figura humana do policial e, através da Palavra de Vida e Esperança, propaga a mensagem redentora de Cristo, seus princípios e valores ao seio da família policial militar. Estamos juntos. Nosso chamado é para servir!”.
Fonte: Gospel+