Uma página no Facebook tem causado polêmica e embates entre um órgão abortista e um grupo cristão pró-vida. Com o controverso título “Virgin Mary Should’ve Aborted” (Virgem Maria Deveria Ser Abortada, em tradução livre), a página foi denunciada pelo grupo pró-vida Project Wildfire.
Cary Bogue, CEO do Wildfire, explicou que a denúncia contra a página não se trata apenas de um debate de crenças, mas de uma questão de “normas próprias do Facebook, que não permite atacar indivíduos ou grupos com base em sua raça, etnia, nacionalidade, religião, sexo, gênero, orientação sexual, deficiência ou condição médica”.
De acordo com o The Christian Post, a página chocou muitos cristãos ao exibir a representação de um Menino Jesus abortado com uma coroa de espinhos e sangue correndo pelo seu corpo, enquanto a uma ilustração da Virgem Maria era mostrada fumando um charuto de maconha.
A página foi inicialmente removida da rede social, após vários protestos promovidos para sua remoção. Bogue comentou o uso da imagem como agressivo, e destacou que se “isso não é uma definição exata do discurso de ódio dirigido a uma religião”, ele não saberia mais definir o que pode ser categorizado desta forma.
Apesar de já ter sido removida 2 vezes pelo Facebook, a página foi reativada recentemente, e voltou a acender os debates entre o grupo cristão e o grupo abortista.
Os responsáveis pela página afirmam que seu objetivo “é expor o absurdo hediondo que é a religião organizada, e como ela afeta e prejudica seres humanos aparentemente razoáveis”.
Segundo o The Blaze, Cary Bogue critica o retorno da página à rede social e, citando os supostos valores pessoas do fundador do Facebook, afirma que isso não é motivo para permitir uma página com tal conteúdo.
– Nós todos sabemos que o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, é um ateu declarado, pró-aborto e um forte defensor da causa LGBT; mas isso não é desculpa para ele continuar a permitir que esta página permaneça no ar – afirma Bogue.