Na atualidade, cada vez menos pregações sobre o julgamento do ser humano após a morte são ouvidas nas igrejas. O excesso de liberalismo e relativismo teológico, em função de querer agradar a todos e suavizar a mensagem do Evangelho ao ouvidos mais sensíveis, fez com que muitos pastores deixassem de alertar, por exemplo, sobre a realidade do inferno.
O pastor e evangelista Ray Comfort, no entanto, autor de pelo menos 80 livros cristãos, escreveu um artigo recente alertando para a necessidade da igreja voltar a ensinar sobre o destino do espírito humano após a morte.
“Ainda somos crianças no entendimento quando se trata do que a Bíblia chama de ‘o rei dos terrores’ citado em Jó 18:14. Essa é a maneira bíblica de descrever o maior pesadelo que você e eu teremos – do qual nunca acordaremos. É a nossa morte”, escreveu o pastor.
Comfort explica que, diferente do que muitos imaginam, a morte por si só não é a pior coisa, mas sim enfrentar o julgamento de Deus, que será uma sentença para toda a eternidade e impossível de ser revertida, segundo a Bíblia.
“No momento em que qualquer pecador culpado é engolido pela morte, ele enfrenta algo ainda mais aterrorizante: Deus. A morte é meramente o oficial de prisão por quem somos algemados. Não há como fugir disso, e seu propósito é nos arrastar diante do Juiz do Universo para darmos conta dos crimes que cometemos contra Sua Lei”, explica Comfort.
Deus “então sentenciará os pecadores culpados. E o julgamento será a eterna condenação em Sua prisão – um lugar chamado Inferno, do qual não haverá liberdade condicional”, continua o pastor, segundo o Christian Post.
Por fim, Comfort enfatiza que apesar de ser uma mensagem difícil, a Igreja deve dizer “a verdade em amor”, sempre, para que os ouvintes tenham a oportunidade de se arrepender dos seus pecados e se voltar para Deus o quanto antes.
O pastor lembra que qualquer ensino diferente disso prega um “falso deus”, destituído da sua justiça, o que não corresponde ao Deus da Bíblia, que por diversas vezes manifestou sua ira contra os pecadores, apesar de lhes oferecer o perdão e a salvação em Jesus Cristo.
“Que Deus nos dê coragem para falar a verdade em amor. Que o mundo se assuste quando nos ouvirem ministrar sobre o pecado e a aterradora realidade do Inferno. Que eles deixem de ouvir sobre um falso deus que não tem senso de justiça ou verdade, e saiam com uma falsa esperança de que são salvos da ira quando não são”, conclui Comfort.