Patrícia Lélis, que em 2016 foi apontada como “mitomaníaca” e indiciada por extorsão após fazer falsas acusações de tentativa de estupro e cárcere privado envolvendo o nome do pastor Marco Feliciano, voltou a repercutir nas redes sociais ao insinuar um caso entre André Valadão e Nikolas Ferreira.
Deputado mais votado do Brasil por Minas Gerais, Nikolas Ferreira teve uma imagem de conteúdo adulto associada a ele numa publicação da jornalista, em sua rede social. Em outra postagem consta uma imagem manipulada do parlamentar com o pastor da Igreja Batista da Lagoinha.
Ao comentar a primeira imagem, Patrícia Lélis insinua possuir um vídeo de Nikolas tendo relações com outro homem. No registro, o rosto da pessoa envolvida na cena não aparece completamente. O deputado, por sua vez, reagiu:
“Estou sendo atacado por mentiras, montagens, acusações de pedofilia e até estupro. Tudo já está entregue aos meus advogados. E, claro, isso tudo é uma tentativa de me tirar das eleições. Mas minha missão é maior e em poucos dias, vou lançar algo pra virar esse jogo”, comentou.
Em outra publicação, Nikolas Ferreira rebateu a jornalista postando o print de um comentário feito por um internauta, onde o mesmo alega ser a pessoa que aparece na primeira imagem.
“Só pra ver o nível doentio da Psicopta Lélis [sic]: ela utilizou um fake pra dar um depoimento falso sobre mim, mas foi desmentida no próprio post, pela pessoa verdadeira”, informou o deputado.
O parlamentar lembrou ainda de André Janones, escalado pela campanha do ex-presidente Lula para reforçar o marketing do Partido dos Trabalhadores (PT) nas redes sociais. O mesmo também vem fazendo ataques de cunho ofensivo contra o pastor André Valadão.
“De tão irrelevantes”, disse Nikolas, Janones e a jornalista “necessitam de mentiras e manipulação pra serem notados.” O deputado evangélico, contudo, informou que vem recebendo inúmeras mensagens de apoio.
“Obrigado por mostrarem a verdadeira face da esquerda. Se o alvo era virar votos, meus parabéns! Estão conseguindo, de 13 pra 22”, comentou.
Patrícia Lélis e Valadão
Na fotomontagem publicada pela jornalista, envolvendo a imagem do deputado de MG e o pastor André Valadão, Lélis faz graves acusações contra o líder religioso, usando para isso a expressão discriminatória “viadão”, mas com trocadilho de letras devido ao filtro da rede social.
“Calma André, eu ainda nem comecei a falar sobre quando sua família te tirou do Brasil porque já não sabiam mais como explicar suas orgias gays regadas a dr0gas”, escreveu ela.
“Calma que eu vou continuar. Em homenagem ao André Vi4dã0 e ao Nikolas Chupetinha De Miliciano, deixo essa foto desse casal que seria lindíssimos, se não fossem h0m0f*bic0s”, continuou.
Em outra postagem, Patrícia Lélis acusa Valadão de ter ameaçado e silenciado pessoas que teriam tomado conhecimento de supostos casos homoafetivos. Ela também chama a cantora Ana Paula Valadão, irmã do pastor, de “homofóbica”.
Falsas acusações
Nascida em Taguatinga em 1994, região administrativa do Distrito Federal (DF), Patrícia Lélis ficou nacionalmente conhecida em 2016, quando acusou o deputado federal Marco Feliciano de tentativa de estupro, em junho daquele ano.
Se apresentando na época como estudante de jornalismo, ela também acusou Talma Bauer, então assessor do parlamentar, de sequestro e cárcere privado num hotel situado em São Paulo, entre julho e agosto.
Após investigação, contudo, foi constatado que as acusações de Lélis eram falsas. Um laudo divulgado pela Polícia Civil, assinado por uma psicóloga, lhe classificou como “mitomaníaca” e ela acabou indiciada por calúnia e extorsão.
“Recebi documentos com laudo psicológico que diagnosticou a moça como ‘mitomaníaca’. Possui mitomania”, disse na época o delegado Luiz Roberto Hellmeister, segundo o G1. “Ela é mentirosa compulsiva”, destacou o policial.
Lélis e Eduardo
Em 2021, outro relatório policial depôs contra Patrícia Lélis. Dessa vez, o caso envolveu o nome do deputado federal Eduardo Bolsonaro a partir de trocas de mensagens supostamente realizadas em 2019.
Segundo a jornalista, ela teria mantido um relacionamento com Eduardo, e o mesmo teria lhe ameaçado dizendo que “iria acabar com a vida dela” por negar a relação. A investigação policial, contudo, apontou mais uma acusação falsa.
“Com base em todos os elementos de informação colhidos durante investigação, verificam-se a existência de autoria e materialidade delitiva que indicam que a indiciada praticou o crime de denunciação caluniosa, uma vez que, de maneira dolosa, imputou falso crime a Eduardo Nantes Bolsonaro”, afirma o relatório final, segundo a GaúchaZH. Confira:
👍🏻🇧🇷 pic.twitter.com/QPN0ea39xY
— Nikolas Ferreira (@nikolas_dm) October 11, 2022
Só pra ver o nível doentio da Psicopta Lélis: ela utilizou um fake pra dar um depoimento falso sobre mim, mas foi desmentida no próprio post, pela pessoa verdadeira. pic.twitter.com/bxymd0Z57n
— Nikolas Ferreira (@nikolas_dm) October 11, 2022