A oração sincera no momento de desespero salvou a vida de um policial baleado quatro vezes durante uma ocorrência. E agora, ele planeja voltar ao trabalho assim que concluir sua fisioterapia.
O policial Quincy Smith, da cidade de Estill, na Carolina do Sul (EUA) estava verificando uma denúncia de assalto a um supermercado quando abordou o marginal, identificado como Malcolm Orr, de 29 anos, e terminou baleado quatro vezes.
Segundo informações da emissora Christian Broadcasting Network (CBN), o policial deu um ultimato ao bandido, que falava ao celular, com uma das mãos no bolso. “Tire as mãos do bolso. Venha aqui por um segundo. É melhor parar, senão vou atirar…”, dizia Smith, no momento que Malcolm decidiu atirar contra ele.
As câmeras de segurança flagraram toda a confusão. Smith – que portava uma arma de choque – foi baleado no quadril, braço e pescoço, e teve dois ossos do braço quebrados, uma veia do pescoço dilacerada e outras complicações por conta das outras duas balas.
Caído, Smith rastejou até a viatura para pedir ajuda pelo rádio, e desiludido quanto à chance de sobreviver àquele episódio, disse: “Diga à minha família que eu os amo”. Um homem que estava trabalhando em uma reforma numa loja de conveniência próxima acudiu o policial, e prestou conforto.
“Ele veio me ajudou e ficou lá comigo. Eu pensei que fosse morrer naquele dia por causa dos ferimentos graves que eu tive, principalmente no pescoço. Mas ele ficou lá, me confortou e me deu um pouco de esperança”, contou Smith.
A notícia do ferimento se espalhou tão depressa que duas pessoas da família do policial chegaram ao local do crime instantes antes de uma ambulância, e enquanto ele era socorrido, clamaram a Deus por um milagre. “Em nome de Jesus, você ficará vivo”, dizia a parente de Smith.
Socorrido, o policial recebeu os cuidados médicos necessários e sobreviveu. Assim, o procurador Duffie Stone anunciou recentemente que Malcolm havia sido considerado culpado pela tentativa de assassinato e posse ilegal de arma, o que rendeu uma condenação de 35 anos de prisão. “Pela graça de Deus e alguns médicos muito bons, esse não foi um caso de assassinato, mas de pena de morte”, disse o procurador.
Agora, o policial está se dedicando ao tratamento fisioterápico para em breve voltar à ativa: “Estou muito melhor. Ainda estou sem trabalhar devido a licença médica. Ainda estou fazendo terapia, recuperando meus ossos e músculos para o trabalho”.
No vídeo abaixo, é possível ver cenas da tentativa de assassinato quando o policial abordou o criminoso, e posteriormente o pedido de condenação do promotor Stone: