O jovem cristão Javier Mancilla, subtenente da polícia no município de Fortul, Departamento de Arauca, foi assassinado em 10 de dezembro.
Ele e outros sete policiais foram atacados por rebeldes da frente do Exército de Libertação Nacional (ELN). Os rebeldes detonaram primeiro uma bomba e, em seguida, atiraram na cabeça dos policiais.
No Departamento de Arauca, o ELN proíbe a pregação do evangelho abertamente nas zonas rurais. Este grupo armado, quando assumiu o controlo do território em meados de 2007, proibiu a prática de cultos religiosos.
O corpo de Javier foi trasladado a Bogotá, onde seus pais residem.
Javier era do Departamento de Tolima. Ele havia sido transferido do município de Porto Rondón para Fortul 15 dias antes de sua morte.
Durante os últimos oito meses, enquanto trabalhava em Porto Rondón, Javier recebia estudos bíblicos personalizados, feitos pelo pastor local. Como agente da polícia, era difícil para ele freqüentar a igreja publicamente.
Muitos cristãos desconfiam da polícia e vêem-nos como perseguidores tentando se infiltrar na igreja.
Javier, por sua vez, tinha medo de que guerrilheiros se fizessem de cristãos e o denunciassem à guerrilha, a qual procuraria matá-lo. Em Arauca, os guerrilheiros consideram figuras públicas cristãs como seus inimigos.
Segundo o pastor que o discipulava, Javier era um cristão que aproveitava qualquer oportunidade para falar das “boas novas”. Ele foi cuidadoso para não ser visto na igreja, mas sua vida revelava que ele era seguidor de Cristo e que não tinha medo de evangelizar.
“Javier foi um exemplo de cristão que não tem medo de crer no poder de Deus”, disse o ministro.
Javier começou sua carreira de policial em Bogotá, mudando-se depois para Porto Rondón, quando foi promovido a subtenente. Após dar bons resultados em Porto Rondón, foi designado para Fortul.
Nas zonas vizinhas a Fortul, sete igrejas já foram fechadas pelo ELN.
Fonte: Portas Abertas