O senador Magno Malta (PR-ES) não compareceu à posse de Jair Bolsonaro (PSL), seu amigo pessoal e um dos principais aliados durante a campanha. O líder evangélico usou as redes sociais para mostrar a seus seguidores que estava em Israel, numa viagem de oração, em agradecimento pela vitória contra a esquerda.
Malta não foi reeleito senador pelo estado do Espírito Santo e também não foi convidado por Bolsonaro para ser ministro durante seu governo. O amigo, que chegou a ser convidado para integrar a chapa e foi classificado pelo então candidato como “vice dos sonhos”, chegou a frequentar reuniões durante a transição de governo, mas terminou preterido.
Em uma publicação no Instagram sobre sua viagem a Israel, Malta afirmou que continua orando por Bolsonaro para que seu governo seja abençoado: “Acabei de cumprir meu compromisso com Deus aqui Monte das Oliveiras orando pelo presidente! Brasil 🇧🇷 acima de tudo e Deus acima de todos”, escreveu o senador, que termina o mandato no dia 31 de janeiro.
“Oi pessoal, acabei de fazer a live aqui no Monte das Oliveiras […] Acabei de orar pelo nosso presidente Bolsonaro e contar a história desse local e como Deus fez essa reviravolta! Orei pelo presidente”, afirmou Malta. “Estou muito feliz de ter podido orar aqui pela minha nação. Agora, brasileiros vão para a rua comemorar a vitória de Jair Bolsonaro presidente!”, acrescentou.
FHC
Uma declaração de Magno Malta no plenário do Senado, repercutindo afirmações do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, voltou a circular nas redes sociais com ares de “profecia cumprida”.
No vídeo, Malta critica declarações de FHC sobre uma suposta inviabilidade da candidatura de Bolsonaro, afirmando que o ex-presidente deveria “colocar o pijama” e aguardar o dia 01 de janeiro de 2019, quando ele iria “assistir pela televisão” a posse do novo presidente do Brasil. Assista: