Anunciado ao público como um evento que deverá ser histórico, o “Vira Brasil“, organizado pela Igreja Batista da Lagoinha de Alphaville, em São Paulo, não obteve até o momento o alvará necessário para a sua realização no Allianz Parque, estádio do Palmeiras.
Isso, porque, a Prefeitura de São Paulo negou a liberação da licença para o evento marcado para ocorrer das 17h de 31 de dezembro deste ano à 0h30 de 1º de janeiro, com a presença de vários artistas do meio gospel e transmissão ao vivo do SBT. O comunicado foi feito através do Diário Oficial da União na terça-feira (17/12).
Segundo informações do portal Metrópoles, a negativa do alvará teria sido pelo fato da igreja não ter atendido ao requisito para a obtenção da “anuência dos moradores” da região. Entretanto, a Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento (SMUL) já havia dito que essa petição não é obrigatória para a concessão da licença.
“A anuência dos moradores para a extensão do horário foi solicitada, mas não condiciona a liberação do alvará, que segue critérios técnicos e legais. O pedido de autorização para o evento seguirá os trâmites habituais de análise”, disse a SMUL.
Ainda segundo o portal, o Vira Brasil da Lagoinha estaria enfrentando resistência por parte de alguns moradores da região, supostamente devido ao horário da programação. Eles alegam que os alvarás concedidos para o estádio só permitem apresentações no local até às 23h30.
A resistência ao Vira Brasil 2024 também estaria partindo de associações dos bairros de Perdizes, Sumaré, Pompeia, Água Branca e Pacaembu, que através de uma carta se posicionaram contra o evento junto à Coordenadoria de Controle e Uso de Imóveis.
“Otimista”
Ao jornal Folha de S. Paulo, a Igreja Batista da Lagoinha, por sua vez, afirmou que irá pedir uma reconsideração sobre a decisão, dizendo estar “otimista” sobre o resultado. A denominação também informou que enviará os documentos solicitados para a a concessão do alvará.
A Prefeitura de São Paulo, pro sua vez, afirmou que “qualquer ato administrativo será conduzido em conformidade com decisão judicial vigente”, explicando que a negativa da licença não é definitiva e poderá ser reconsiderada. Veja também:
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