A indicação de que o precedente jurídico do caso Roe versus Wade, que liberou a prática do aborto nos EUA décadas atrás, será derrubada pela Suprema Corte despertou a ira de ativistas, que passaram a atacar igrejas e centros pró-vida, que fazem a acolhida de mães inseguras sobre suas gravidezes.
No último final de semana, feministas do grupo Rise Up 4 Abortion Rights interromperam um culto na Lakewood Church, igreja liderada pelo pastor Joel Osteen, tiraram a roupa e passaram a gritar palavras de ordem como “meu corpo, minha maldita escolha”, assim como frases contra a derrubada de Roe versus Wade.
Na esteira dessas manifestações radicais e desrespeitosas, protestos violentos também vêm sendo registrados: um centro pró-vida chamado CompassCare, de uma entidade cristã em Buffalo, estado de Nova York, foi atacado com bombas na última terça-feira, 07 de junho.
O prédio sofreu danos consideráveis, de acordo com informações do portal National Review. A autoria do atentado foi assumida por um grupo de ativistas feministas chamado Jane’s Revenge.
Os terroristas deixaram pichações em uma parede que dizia “Jane esteve aqui”. A organização cometeu vários desses incidentes nos últimos meses, incluindo um em que bombardeou a sede da Wisconsin Family Action (WFA), um grupo pró-vida em Madison, Wisconsin, no mês passado.
No caso da WFA, os terroristas deixaram uma mensagem ameaçadora: “Se abortos não são seguros, vocês também não estão”.
O diretor da CompassCare, Jim Harden, pontuou que os danos maiores causados pelo atentado não são financeiros ou materiais: “Por causa desse ato de violência, as necessidades das mulheres que enfrentam uma gravidez não planejada não serão atendidas e os bebês morrerão”, lamentou.
“Ironicamente, o governador de Nova York não apenas ignorou a violência, mas em vez disso destinou US$ 35 milhões em fundos do contribuinte para aumentar a segurança nas clínicas de aborto”, disse a CompassCare em comunicado.
“Acrescentando insulto à injúria, os legisladores de Nova York aprovaram um projeto de lei investigando centros de gravidez pró-vida precisamente porque eles não realizam abortos”, acrescentou a entidade.
Diante do crescimento dos casos de violência em apologia ao assassinato de bebês, a vereadora Sonaira Fernandes (Republicanos-SP), membro da Assembleia de Deus, usou as redes sociais para lembrar que essa é a verdadeira face desses movimentos inspirados pela ideologia de esquerda, e alertou os irmãos na fé a se posicionarem enquanto é tempo:
“A Igreja precisa se posicionar e combater o bom combate em defesa da fé e dos nossos valores. É um absurdo que nossas igrejas sejam violadas através de protestos, que podem acabar culminando em atos de violência física, como o assassinato de 50 fiéis em uma igreja Católica da Nigéria. Oremos!”, escreveu a vereadora Sonaira Fernandes em sua conta no Instagram.
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