O caso de uma professora que atacou alunos, nos Estados Unidos, parece ser mais uma evidência de que vivemos em um contexto educacional bem diferente das gerações anteriores, onde o debate e a liberdade de expressão eram considerados ferramentas inegociáveis para a formação científica e democrática.
De acordo com a Fox News, o episódio absurdo envolve uma professora universitária da rede pública de Manhattan (EUA), chamada Shellyne Rodriguez, que lecionava artes no Hunter College, Nova York.
Um vídeo que viralizou nas redes sociais mostra Shellyne se aproximando de uma mesa onde alunos contrários à prática do aborto exibiam cartazes e panfletos, aparentemente, visando apresentar aos demais estudantes a visão pró-vida sobre o tema.
Ao invés de conversar respeitosamente com os alunos, no entanto, inclusive estimulando a livre iniciativa pró-debate, a docente passou a hostilizar os estudantes. “Isso é propaganda”, disse ela. “O que você fará como anti-trans a seguir?”.
A professora acusou os alunos de incitar conflito entre os demais estudantes. Um deles, porém, respondeu educadamente, e calmamente, dizendo que estavam apenas falando sobre aborto. Eles chegaram a pedir desculpas por algum eventual constrangimento.
Ameaça com facão
Mostrando-se agressiva, a professora Shellyne Rodriguez então atacou o material exibido pelos alunos, jogando-os no chão e xingando-os na sequência. O episódio grotesco foi denunciado à direção universitária, que resolveu abrir uma sindicância para apurar o ataque.
Contudo, não precisou muito tempo para o Hunter College resolver tomar uma decisão definitiva contra a militante travestida de professora. Isso, porque, ao ser procurada por um jornalista do New York Post, na terça-feira (23/5), a fim de que pudesse apresentar a sua versão, Shellyne passou a lhe ameaçar com um facão.
No registro feito pela equipe do jornal, a professora diz: “Afaste-se da minha porta, ou vou cortá-lo com este facão!”. Logo em seguida, ela abre a porta da sua residência e chega a colocar a arma branca no pescoço do repórter.
Mesmo após o jornalista e a sua equipe saírem, Shellyne, que reside no bairro do Bronx, os perseguiu na rua, voltando a fazer ameaças: “Se eu o vir neste quarteirão mais uma vez, você vai…”, disse ela.
Com mais essa demonstração de desequilíbrio, a universidade acabou resolvendo demitir a professora. “Rodriguez foi dispensada de suas funções no Hunter College imediatamente e não voltará a ensinar na escola”, diz um comunicado, segundo o NY Post. Assista:
PROFESSOR GONE WILD: Pro-abortion professor Shellyne Rodriquez curses at pro-life students and vandalizes table at Hunter College. pic.twitter.com/QNspuXB4KK
— Students for Life of America (@StudentsforLife) May 17, 2023