Manter relacionamentos saudáveis é o desejo de toda pessoa que vive em matrimônio. Contudo, muitas vezes a vida traz surpresas e com ela alguns traumas amorosos. Foi pensando nisso que a psicóloga Karine Rizzardi resolveu lançar um livro sobre o tema.
Rizzardi atua em Cascavel, no Paraná, e se especializou em casais e aconselhamento familiar. Criadora do projeto “Mulheres modernas à moda antiga”, a psicóloga entende que traumas amorosos devem ser superados com uma postura proativa em relação ao futuro.
“Por mais que você se obrigue a abrir mão de suas tralhas emocionais e ter somente uma cápsula para sua sobrevivência em um lugar inócuo, siga adiante”, explica a especialista em casais. “Não é hora de olhar para trás e também não é hora de olhar para o lado. Olhe para dentro, olhe para frente e olhe para cima.”
No livro intitulado Foguete não tem ré, Rizzardi ressalta, por exemplo, que traumas amorosos, afetivos em geral, costumam a marcar a memória humana através dos elementos que fizeram parte dos momentos marcantes. Assim, uma peça de roupa, perfume ou outros objetos específicos podem se tornar gatilhos para lembranças e emoções ruins.
“Toda vez que destrava um abalo emocional em sua mente, você precisa trabalhar com elementos como sons, cheiros e imagens”, diz a psicóloga no livro, em trecho da página 72.
“Ao entender os traumas, é possível aceitar porque muitas pessoas não gostam de determinados alimentos ou certos cheiros. Se um trauma fica associado a um momento difícil, é comum evitar ter contato com o objeto causador”, explica.
O livro Foguete não tem ré (Editora Vida) está disponível na Amazon e o título faz alusão a algo que deve seguir em frente, jamais retrocedendo. Neste caso, para lidar com os traumas amorosos é preciso olhar para o futuro, mas com a capacidade de extrair as lições do passado.