Muthyappa aceitou a Cristo como Senhor e Salvador de sua vida ao lado da família, há uns seis anos. As notícias sobre a conversão dele rapidamente se espalharam ao longo da comunidade e os anciãos da aldeia em que vivia convocaram uma reunião na qual ficou decidido que ele seria expulso.
“Fui expulso de minha comunidade por aceitar a Cristo”, disse Muthyappa, que ajuda nas obras de uma igreja em Gokak, Estado de Karnataka, Índia. Ele, a esposa e seus três filhos pequenos foram retirados de casa com a roupa do corpo.
“Muthyappa me falou que estava se agarrando ao verso de Salmo 27.10: 'Quando o pai e mãe me abandonarem, então o Senhor estará cuidando de mim'”, disse a irmã dele, que também seguiu o irmão convertido.
Não sabendo onde ir, ele procurou algum trabalho para sustentar a família e arrumou um emprego de ajudante de pedreiro onde ele ganha só R$ 3 por dia.
Em entrevista, Muthyappa disse: “Eu estou profundamente preocupado e não sei como adquirir meios de sustento para a minha família. A casa em que moro não está em boa condição. Se chover pesado ou ventar muito, cai. Já aconteceu isso numa noite em que estávamos dormindo.”
Dificuldades
A vida de Muthyappa tem sido bem dura. As crianças dele não têm muito o que comer e dormem no chão de barro, com lama. Na casa dele há problemas no telhado e vaza água. Eles não podem enviar as crianças à escola porque nem têm roupas apropriadas para vestir.
“Eu procurei ajuda do governo, mas eles foram negligentes. Minhas crianças têm ficado freqüentemente doentes por causa das goteiras de água de chuva e boa parte do meu salário é gasto com eles em cuidados hospitalares”, desabafou o cristão.
Segundo ele, está difícil resistir ao assédio dos funcionários do governo que pedem para que ele desocupe o lugar. “Se eu desocupar, ficarei na rua com minha esposa e filhos. Sei que o Jesus sabe minha situação e eu acredito que Ele vai me ajudar”, contou.
“Sei que a oração resulta em milagres. Eu já vi e peço o apoio de oração dos irmãos e irmãs ao redor do mundo para que Deus faça maravilhas em nossa situação”, disse.
Fonte: Editora Ultimato