O polêmico escritor e jornalista britânico Christopher Hitchens faleceu em Houston, Texas, aos 62 anos de idade. Hitchens é autor de 16 livros, entre eles o polêmico “Deus não é grande”, um livro de apologia ao ateísmo.
Segundo a BBC o autor era Graduado em Oxford e começou sua carreira como jornalista de esquerda na Grã-Bretanha nos anos 1970. Em 1981, se mudou para Nova York e enveredou suas preferências políticas para a direita.
A causa da morte do autor, descrito pela Vanity Fair, como “um crítico incomparável, sagaz e inflamado e um destemido bom vivant”, foi uma pneumonia decorrente de um câncer de estomago diagnosticado em Julho de 2010.
Após sua morte muitas opiniões se levantaram acerca de suas opiniões sobre Deus e das possíveis consequências disso. Muitos religiosos especulam sobre o assunto. Uma opinião polêmica sobre o assunto é a do pastor Bryan Fischer, que afirma que se o autor está no inferno é porque Deus o ama.
O pastor afirma que se Hitchens “morreu como um ateu impenitente, ele está em um lugar escuro onde há sofrimento eterno, chorando, lamentando e rangendo os dentes, porque Deus o ama”. Fisher disse ainda que “Deus nos ama o suficiente para, no final, dar-nos o que insistimos em ter. Se estamos determinados a ter o nosso próprio caminho, então Deus, no final, vai dar-nos o que insistimos em ter porque isso é o que você faz para as pessoas que você ama”.
Bryan Fischer, que é presidente da Associação da Família Americana, concluiu dizendo: “Não seria uma coisa amorosa obrigar as pessoas como Christopher Hitchens passar a eternidade em um lugar que ele odiava, um lugar que ele não queria, um lugar onde ele não tem desejo de estar, um lugar que ele passou toda a sua vida resistindo, condenando, evitando, recusando a abraçar. Para mim, isso não seria amor. Isso seria uma forma de crueldade”.
Fonte: Gospel+