Após causar polêmica por apresentar planos de implementar orientações sobre a fé cristã no time de futebol americano da Universidade de Connecticut, o treinador cristão Ernest Jones acabou se desligando do cargo, alegando razões pessoais para sua demissão.
De acordo com a comissão técnica da universidade, o treinador renunciou ao cargo apenas dois meses depois de sua contratação. As informações divulgadas são de que a demissão do treinador não teria nenhuma relação com a polêmica causada por seu uso da religião no treinamento dos atletas.
– Tudo foi um choque. Ele tomou o seu tempo e refletiu profundamente. Ele levou uma semana para conversar com sua família tomar uma decisão e finalmente renunciar ao cargo, para se concentrar em assuntos pessoais e enfim buscar oportunidades que se adequem à sua família – afirmou Bob Diaco, diretor técnico da equipe.
De acordo com o The Christian Post, a polêmica em torno dos métodos do treinador se iniciou após ele declarar para um jornal local que seu papel seria de ajudar atletas em todos os aspectos da vida e não apenas na parte do desenvolvimento atlético. Em sua declaração, ele afirmou que formação do atleta necessita de uma base com firmamento na espiritualidade.
– Nós vamos fazer com que eles entendam que Jesus Cristo deve estar no centro da nossa aproximação, tendo ciência de que isso é importante. Desta forma, se você quiser ser bem sucedido e ganhar campeonatos, então está mais apto a entender que acontece não apenas por sua causa – afirmou o treinador, ao resumir seu trabalho quando assumiu o time, ressaltando que seu treinamento na Universidade de Connecticut já incluía um trabalho de “comunhão não confessional”.
Tais declarações motivaram uma série de protestos, para que o treinador respeitasse outras crenças e não misturasse esporte com religião. Apesar disso, as afirmações dos representantes da universidade são de que sua demissão não teve nenhuma relação com esses episódios.
Por Dan Martins, para o Gospel+