O presidente americano continua firme no seu posicionamento contra a tentativa de algumas clínicas de saúde nos Estados Unidos utilizar recursos públicos para fazer abortos.
Sob a bandeira de “saúde da mulher”, a clínica Planned Parenthood vêm realizando cerca de 324 mil abortos por ano, sustentando o título de maior clínica de aborto americana, teve o financiamento de US$ 530 milhões de dólares anuais cortados, assim que Donald Trump assumiu o cargo.
Disposto a manter o diálogo entre conservadores e liberais, Trump resolveu alguns dias atrás emitir um comunicado onde demonstra interesse de manter o financiamento a Planned Parenthood, porém, desde que ela deixe de fazer abortos, arrancando elogios e críticas da opinião pública.
“Como eu disse durante toda a campanha, sou pró-vida e estou profundamente empenhado em investir na saúde das mulheres e planejar aumentar significativamente o financiamento federal para apoiar os serviços, como exames de câncer “, disse ele ao jornal The New York Times, fazendo questão de enfatizar que essa é a opinião da ampla maioria dos americanos.
“A pesquisa mostra que a maioria dos americanos se opõe ao financiamento público para o aborto, mesmo aqueles que se identificam como pró-escolha. Há uma oportunidade para que as organizações continuem o importante trabalho que realizam em prol da saúde das mulheres, sem prestar serviços de aborto”, acrescentou.
Com essa proposta, Trump dá um recado muito claro à Planned Parenthood e empresas similares, de que os americanos estão dispostos a financiar iniciativas que, de fato, lidam com a saúde da mulher, porém, sem fazer de outras demandas meios para exploração econômica contra a vida humana.
Entretanto, essa não é a opinião de Dawn Laguens, vice-presidente executivo da Planned Parenthood:”Oferecer dinheiro à Planned Parenthood para abandonar nossos pacientes e nossos valores é um acordo que jamais aceitaremos. Fornecer serviços de cuidados de saúde críticos para milhões de mulheres americanas é inegociável”, afirmou, recusando a oferta.