A crise entre Estados Unidos e a Coreia do Norte foi o principal assunto da política internacional ao longo da última semana, já que os principais líderes mundiais se reuniram em Nova York para a 72ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Na ocasião, Donald Trump fez duras declarações contra o ditador norte-coreano, Kim Jong-un, e ameaçou ir à guerra.
Talvez, a parte mais importante do discurso de Donald Trump na ONU tenha sido o final, quando disse que os Estados Unidos, sob seu mandato, irão se posicionar de forma oposta ao que vinha acontecendo: “Vamos lutar juntos, nos sacrificar juntos e permaneceremos unidos pela paz, liberdade, justiça, família, humanidade e pelo Deus Todo-Poderoso que criou a todos nós”, disse.
A fala dura de Donald Trump não permitiu que o mundo se esqueça do motivo de sua eleição para a presidência da maior potência bélica do planeta: “Eu fui eleito, não para assumir o poder, mas para dar poder ao povo americano… nosso primeiro dever é com o nosso povo. Como presidente dos Estados Unidos, eu sempre colocarei os americanos em primeiro lugar”.
A afirmação de Trump não foi à toa, e na frase seguinte, ele começou a dar os sinais de que quer ver o mundo unido contra a ameaça nuclear que vem do ditador norte-coreano: “Eu sempre colocarei a América em primeiro lugar. Assim como vocês, os líderes de seus países, devem sempre colocar suas nações em primeiro lugar”, pontuou.
Na sequência, o presidente norte-americano afirmou que os “regimes desonestos” – como a Coreia do Norte – representam “desafios globais” por conta das “atrocidades” que cometem, tanto internamente quanto nas relações com os demais países, citando o caso do estudante universitário norte-americano Otto Warmbier, qu efoi preso na Coreia do Norte e acabou morrendo em razão dos maus tratos na cadeia.
“Ninguém mostrou mais desprezo por outras nações e o bem-estar de seu próprio povo do que o regime depravado da Coreia do Norte”, disse Trump, antes de prometer enfrentar Kim Jong-un: “Os Estados Unidos têm grande força e paciência, mas se for forçado a se defender ou a seus aliados, não teremos escolha senão destruir totalmente a Coreia do Norte”, alertou.