Não é só de afirmações marcantes que o novo Presidente dos Estados Unidos faz notícia. Dessa vez, Donal Trump reúne o maior grupo de líderes religiosos para sua posse, seis no total, e entre eles está Franklin Graham, filho do evangelista mundialmente reconhecido, Billy Graham. Esse é o maior número de bençãos e orações já visto em uma cerimônia de posse presidencial norte-americana.
O grupo de clérigos que estará presente na posse de Donald Trump é diverso, entre cristãos protestantes, católicos e também judeus. Entre eles estão o cardeal católico Timothy Dolan, o pastor afrodescendente Wayne T Jackson e ao rabino judeu Marvin Hier, além de um pastor hispânico da Assembléia de Deus, Samuel Rodriguez.
Com essa pluralidade de credo e origens, Trump pretende mostrar já na sua posse a imagem de um governo diverso, porém, de clara orientação religiosa e tradicional, como esperam seus eleitores.
Além de Trump, o único Presidente americano a escolher um número grande de religiosos para a cerimônia de posse presidencial foi Richard Nixon, em 1969, quando teve cinco líderes. Fora esses Presidentes, na história americana o número de religiosos convidados para orar ou discursar nunca passou de um ou dois.
Franklin Graham é uma presença importante para posse de Trump, que embora não tenha lhe dado apoio abertamente durante as eleições, deixa claro com sua presença que endossa a pauta mais conservadora do republicano, rejeitando os equívocos do passado, como explica:
“Os comentários grosseiros feitos por Donald J Trump há mais de 11 anos não podem ser defendidos, mas a agenda progressista de Barack Obama e Hillary Clinton também não pode ser defendida … A questão mais importante desta eleição é a Suprema Corte “.
Graham se refere a promessa de Trump de montar uma Suprema Corte mais conservadora, onde os principais interesses da maioria gira em torno de uma postura mais nacionalista, tradicional e pautada em princípios de liberdade religiosa, proteção e educação familiar, elementos que foram fragilizados após a gestão liberal do governo Obama.
A posse de Trump também vai contar com a presença de uma pastora, a televangelista Paula White, da Flórida, conhecida na região pela teologia da prosperidade, sendo também a ministra pessoal do Presidente e membro do Conselho Evangélico em sua administração. Ela é a segunda mulher na história a participar desse tipo de celebração, o que reforça a imagem de pluralidade transmitida por Trump em sua posse, dificultando, assim, possíveis críticas da mídia quanto ao caráter supostamente sexista do republicano.
Com informações: Christian Today