Durante o século XX, a utilização da água cresceu 6 vezes no planeta. O número é duas vezes maior que a taxa de crescimento populacional. A má condição da água continua sendo a chave para problemas de subsistência e saúde globais.
Segundo afirma Carlos Eduardo de Sousa, Engº. Especialista em Saúde Pública – USP, “a água é um grande veículo que pode causar doenças, principalmente se referindo a esgoto”.
Estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), em parceria com o Unicef, indica que mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo ainda não dispõe de acesso adequado ao fornecimento de água potável. Este número representa um quinto da população do planeta. E mais de um milhão e meio de pessoas poderiam ser salvas a cada ano se tivessem acesso à água limpa, ao saneamento básico e condições de higiene.
Para Dra. Mônica Porto, Engª Ambiental – USP, “mesmo a gente reconhecendo que há áreas onde o investimento de curto prazo é relevante, a gente não pode esquecer que o investimento em saneamento básico também é relevante”. E explica, “ele é relevante porque reflete em questões de saúde pública, numa melhor qualidade de vida, na diminuição das taxas de mortalidade infantil e até mesmo na diminuição dos gastos com a saúde pública”.
Para este especialista em saúde pública, o Brasil precisa investir na gestão dos recursos hídricos disponíveis: “há muita falta de vontade política, falta de educação. A pessoa tem que ter conhecimento para que ela não cometa atos que degradem o meio ambiente que ela mesmo reside. Ela mora ali, ” ressalta Carlos Eduardo.
Fonte: CN Notícias