Desde que George W. Bush ganhou seu segundo mandato há dois anos ao apoiar-se no número de eleitores de sua conservadora base religiosa, os democratas têm a intenção de conseguir votos de eleitores religiosos.
Entretanto, indo contra as previsões, os evangélicos brancos e os cristãos convertidos não abandonaram os candidatos republicanos ao Congresso e eles não deixaram de votar, de acordo com pesquisas de boca-de-urna.
Quanto aos números, evangélicos brancos e cristãos convertidos totalizaram cerca de 24% dos eleitores, comparados com 23% nas eleições de 2004. E 70% dos evangélicos brancos e dos cristãos votaram convertidos votaram para candidatos republicanos em todo o país, em comparação com 72% de votos em 2004.
Em Ohio, os eleitores elegeram todos os candidatos republicanos que eram contra o ensino de design inteligente. No Colorado e em outros sete estados, os eleitores aprovaram emendas constitucionais que definiam o casamento como uma união entre um homem e uma mulher. O Arizona foi o único estado que tal emenda foi derrotada.
Até o reverendo Troy Newman, presidente da Operação de Resgate Anti-Aborto, chamou o dia de Bloody Tuesday (terça-feira sangrenta) devido a uma série de fracassos: a iniciativa na Dakota do Sul que declararia os abortos ilegais; uma proposta na Califórnia que exigiria que os pais fossem notificados quando os filhos menores de idade realizassem abortos e a perda de um procurador geral no Kansas, Phil Kline, que investiga as clínicas de aborto.
As mudanças no voto católico romano foram os mais dignos de atenção. Em Ohio, de acordo com as pesquisas de boca-de-urna, os democratas conseguiram 20% a mais do votos do que em 2000: na Pensilvânia, eles conseguiram mais 11%. A comparação não é exata, pois 2000 foi um ano de eleições presidenciais, e não de meio de mandato. Os dados das eleições de 2002 em tais estados não estão disponível.
Fonte: Último Segundo