O pastor Saeed Abedini, nascido no Irã mas com cidadania americana, está preso no Irã e vai a julgamento na próxima segunda feira (21). Acusado de comprometer a segurança do país, o pastor está enfrentando um rápido julgamento em Teerã, e manifestou temores de que ele possa receber a pena de morte por seu trabalho cristão.
A relação da prisão do pastor com sua orientação religiosa é também comentada por representantes da Comissão dos Estados Unidos para a Liberdade Religiosa Internacional (USCIRF) se uniu às solicitações para sua libertação.
– As acusações feitas contra a segurança nacional do Sr. Abedini são falsas e são uma tática típica do governo iraniano para mascarar o verdadeiro motivo para as acusações: de suprimir a crença religiosa e a atividade de que o governo iraniano não aprova. O USCIRF insta o governo iraniano a libertar o Sr. Abedini imediata e incondicionalmente – escreveu Katrina Swett Lantos, presidente da comissão.
O Centro Americano de Lei e Justiça (ACLJ) também afirma que as acusações que pesam sobre o pastor são “tipicamente trazidas pelo regime radical islâmico contra os que deseja perseguir por suas crenças religiosas. Seu arquivo do tribunal indicou que esta acusação de segurança nacional foi diretamente relacionada ao seu trabalho a partir de um movimento de igrejas domésticas no Irã”.
Diversas entidades internacionais têm se juntado para pedir pela liberdade do pastor e o ACLJ diz que mais de 100.000 pessoas assinaram uma petição para o Congresso dos EUA pedindo para Hillary Clinton, secretária de Estado, se pronunciar pessoalmente sobre o caso.
De acordo com o The Christian Post, o pastor Abedini é um cidadão dos EUA, de 32 anos, que nasceu no Irã, mas se converteu ao Cristianismo com 20 anos. Depois se casar com sua esposa americana Nagmeh, o pastor tem sido alvo por parte das autoridades iranianas por ajudar igrejas clandestinas no Irã e por seu trabalho de caridade estabelecendo orfanatos.
Seu advogado recebeu o arquivo de tribunal no início desta semana, dando a ele muito pouco tempo para se preparar para o que muitos estão chamando de julgamento “fantoche”.
Por Dan Martins, para o Gospel+